Em declarações à TSF, Fernando Santos, presidente da Associação Nacional dos Industriais do Ensino de Condução Automóvel (ANIECA) defendeu que as escolas de condução devem ser tratadas como qualquer outro estabelecimento de ensino.
“Pelo menos quando as escolas [de ensino] abrirem, estamos a contar também de abrir”, afirmou aquele responsável, explicando que, até ao momento, nenhum surto de Covid-19 numa escola de condução ou centro de exame.
Em causa estará a viabilidade do negócio. Fernando Santos garante que “há escolas de condução que não vão conseguir reabrir após a pandemia”.
Ao Motor24, ainda durante a primeira vaga da pandemia, o presidente da ANIECA, representante de 800 escolas de condução, calculou que o prejuízo provocado pela suspensão dos estabelecimentos de ensino automóvel poderia levar ao encerramento de 40% das empresas do setor.
Em abril, Fernando Santos explicava que a na sua maioria, os gerentes das escolas de condução “são microempresas” com menos de cindo trabalhadores e com “modestos” ordenados.“Se a postura do Governo não mudar, e porque as consequências desta crise vão estender-se durante largos meses, com empresas a encerrar, com volumes de negócios reduzidos por falta de clientes, com restrições apertadas, o setor pode deparar-se com prejuízos a rondar os 100 milhões de euros, com a perda, no mínimo, de 40%, do tecido empresarial e, consequentemente, a perda de milhares de postos de trabalho diretos e indiretos”, avisava.
