“As técnicas utilizadas pelos autores deste tipo de crime estão em constante evolução, o que faz com que a PSP preste especial atenção a este fenómeno, tendo criado as Equipas Regionais de Investigação à Criminalidade Automóvel (SRICA), especializadas de investigação criminal para análise das ocorrências, das tendências reportadas e dos fluxos subsequentes”, explicou fonte daquela força policial ao MOTOR24.
Os números falam por si: as equipas especializadas da PSP, denominadas Equipas Regionais de Investigação à Criminalidade Automóvel (SRICA), identificaram, até ao momento, mais de 135 suspeitos.
Durante o ano de 2020 foram registadas mais de 830 ocorrências relacionadas com esta tipologia de criminalidade automóvel.
Mas só entre janeiro e março deste ano, já foram registadas 405 denúncias relativas ao furto de catalisadores de veículos automóveis, um aumento de mais de 600% relativamente ao período homólogo de 2020.
O gráfico representa a evolução das denúncias deste tipo de crime ao longo do ano de 2020 e primeiro trimestre de 2021:
De acordo com a PSP, “a motivação para este tipo de criminalidade deve-se ao facto de os metais preciosos existentes no interior do dispositivo de escape (catalisador) serem muito valiosos e de grande procura no mercado do ramo automóvel”.
E avisa: “É fundamental que os ofendidos apresentem sempre queixa, mesmo em caso de mera tentativa, pois ao termos conhecimento do crime poderemos iniciar a investigação e chegar mais facilmente à identificação dos seus autores”.