GNR patrulha autoestradas e via rápida com elétricos na zona de Leiria

08/01/2024

O Destacamento de Trânsito do Comando Territorial de Leiria da GNR está a utilizar dois VW ID.3 em patrulhamentos na A1, A19 e IC9.

A Guarda Nacional Republicana (GNR), através do Destacamento de Trânsito do Comando Territorial de Leiria, passou a ter ao serviço duas viaturas 100% elétricas.

São dois exemplares do Volkswagen ID.3 e a sua utilização é proveniente da concessionária Brisa, que, enquanto parceiro-chave da GNR no que respeita à segurança rodoviária em geral e, em particular, nas vias concessionadas pelo grupo, cedeu estes dois elétricos em regime de comodato para patrulhamento e fiscalização.

“A mobilidade elétrica vai ao encontro da preocupação em mitigar a pegada ecológica a par da manutenção de uma constante e perspicaz evolução, não só a nível tecnológico, administrativo e financeiro, como também em termos de imagem institucional”, aponta a GNR.

O processo de transição de viaturas movidas a combustível fóssil para eletricidade, em uso pela GNR no patrulhamento em autoestrada, iniciou-se no ano de 2021. “O Destacamento de Trânsito de Leiria em parceria com a Brisa, S.A., de forma pioneira a nível nacional, colocou ao serviço uma viatura híbrida e, volvidos dois anos, verificando-se a sua mais-valia em termos de sustentabilidade, consideram-se estarem reunidas condições para utilização de motores 100% elétricos”, afirma a GNR.

O Destacamento de Trânsito de Leiria efetua o patrulhamento da rede concessionada pela Brisa, nomeadamente a A1 (Lisboa-Porto), a A19 (Variante da Batalha) e o IC9 (Nazaré-Tomar). Até então, com a utilização de viaturas movidas a combustível fóssil, representava aproximadamente um consumo anual de 10 mil litros.

“Para além da inegável e inquestionável mais-valia em termos ambientais, com estas viaturas 100% elétricas conseguirá garantir-se, ainda, uma performance média/alta no que concerne a potência e capacidade de aceleração, tão necessárias para a execução na plenitude do serviço de patrulhamento e fiscalização rodoviária”, realça a GNR.

“Apenas a autonomia poderia ser uma preocupação, considerando a natureza do serviço operacional que as viaturas desempenham, como por exemplo a necessidade de percorrer centenas de quilómetros em autoestrada”, assume a força policial. Contudo, “tal situação é ultrapassável, não só por existir sempre outra viatura 100% elétrica pronta a sair, como ainda pelo facto de a concessionária dispor de dispositivos de carregamento ultrarrápido nas áreas de serviço da rede Colibri”, complementa a GNR.

Este test-drive pretende ainda reunir conhecimentos acerca das principais características de que devem dispor as viaturas elétricas da GNR na execução das suas missões. Também serve de ensaio para a Brisa “projetar uma futura substituição total da frota automóvel, de combustível para eletricidade”.