M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
A passagem de testemunho da Opel das mãos da General Motors para o seu novo proprietário, o Grupo PSA Peugeot Citroën, poderá ser mais tempestuosa do que se esperava. De acordo com a agência Reuters, o grupo francês acusa a GM de não ter admitido os verdadeiros níveis de emissões poluentes da Opel, e poderá avançar com um processo na justiça, para tentar recuperar entre 600 e 800 milhões de euros, mais de metade do valor que a PSA pagou aos americanos.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

A preocupação da PSA tem a ver com os níveis das emissões de dióxido de carbono da gama Opel em 2020 e 2021, quando a frota terá que reduzir a média da frota de 130 para 95 gramas por quilómetro, e isso vai obrigar o construtor automóvel francês a acelerar o processo de integração de plataformas e motores da Opel com os modelos da Peugeot, Citroën e DS, incluindo a introdução de modelos híbridos.

Uma parceria anterior à compra já levou à introdução de novos crossovers com tecnologia da PSA, o Crossland X e Grandland X, mas modelos com alto volume de vendas, como o Astra e o Corsa, continuam a usar plataformas e motores antigos, e o topo de gama Insignia, um modelo de grandes dimensões que ainda usa motores GM, entrou recentemente numa nova geração.