Há 175 pontos negros nas estradas portuguesas. Algum no seu trajeto habitual?

05/08/2023

O número de pontos negros identificados pelas autoridades chegou ao número mais alto dos últimos cinco anos. Evitar completamente o perigo no seu caminho está mais difícil.

Segundo o relatório da Associação Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), entre 2018 e abril de 2023, os pontos negros da sinistralidade no país aumentaram para 175, num ranking negativo onde aparecem destacados as vias IC2, IC1, A1, EN125, EN18, EN4 e EN109.

Segundo a mesma fonte, Lisboa é o distrito com mais vítimas mortais, ficando o ponto mais perigoso na via da Marginal, na zona que liga a praia de Carcavelos e Cascais (EN6), entre o quilómetro 11,2 e 18,5, onde 12 pessoas perderam a vida em acidentes de viação. Segue-se o troço entre o quilómetro 20,9 e 29,8 da EN4 em Setúbal, com oito mortos, e a autoestrada A1, entre o quilómetro 217,4 e 211,2, em Aveiro, com 7 vítimas.

O IC2, que atravessa os distritos de Aveiro, Coimbra, Leiria, Santarém e Lisboa, é a estada que tem mais locais de concentração de acidentes mortais, com 13 pontos negros identificados, onde se registaram 31 mortes.

Na A1, as autoridades identificaram 10 pontos negros, distribuídos pelos distritos do Porto, Aveiro, Santarém e Lisboa, com 31 óbitos a lamentar.

O IC1, que liga os distritos de Beja e Setúbal, conta com seis locais de grande perigo, onde se registaram 20 mortes.