O novo coronavírus novo parou a indústria. E, no Grupo Volkswagen, fazem-se as contas às ondas de choque que estão a caminho para atingir em cheio a maior dos construtores de automóveis no mundo. Herbert Diess, diretor geral do consórcio alemão, revelou que os despedimentos serão inevitáveis se a pandemia de COVID-19 não abrandar a curto prazo.
Em entrevista ao canal ZDF, Diess revelou que a empresa tem despesas de cerca de 2 mil milhões de euros por semana, consequência direta do encerramento das linhas de montagem e redução das vendas globais.
“Precisamos repensar a produção. Ainda não temos nas nossas unidades na Alemanha a disciplina que temos na China”, afirmou. “Somente se controlarmos o problema no nosso país, como a China, a Coreia ou outros países asiáticos, é que teremos hipóteses de passar pela crise sem perda de empregos. Isso requer uma enorme intervenção”, explicou o diretor geral da VW.
O Grupo alemão empresa suspendeu a produção na Europa, onde estão 72 das 124 fábricas que detém em todo o mundo.