O Lancia Aurelia foi lançado em 1950, mantendo-se em produção até 1958, durante seis séries, sendo o primeiro automóvel de produção a ser equipado com um motor V6. Ao longo dos anos de fabrico, a sua motorização evoluiu de 1.8 para os 2.0, 2.3 e, por fim, 2.5 litros de cilindrada. O seu desenho esteve a cargo de Vittorio Jano, e estava disponível nas carroçarias berlina de quatro portas, Coupé de duas portas, Cabriolet e Spider, ambos de duas portas também.
O Aurelia tinha também outras inovações, como a caixa de quatro velocidades e embraiagem montados na traseira, junto ao diferencial, assim como os travões traseiros montados junto destes, numa configuração inboard. Além das carroçarias tradicionais produzidas pela Lancia, a marca vendia também o chassis e mecânica, para as carrozzerias as poderem carroçar ao gosto e a pedido dos seus clientes, tendo estas a designação B50 ou B51, dependendo da caixa de velocidades e pneus montados.
Nesta altura ainda designada Pinin Farina, esta apresentou no Salão Automóvel de Turim de 1950 o primeiro protótipo do Lancia Aurelia B50 Cabriolet, sendo também este o primeiro descapotável do Aurelia e a primeira carrozzeria a utilizar o chassis B50. Este automóvel de 2+2 lugares estava equipado com o motor V6 de válvulas à cabeça e 1.754 cc, produzindo 56cv, motor este desenvolvido por Francesco de Virgilio, engenheiro italiano que esteve sob a alçada de Vittorio Jano. O peso deste automóvel situa-se nos 1.150 kg. Produzido de 1950 a 1952 em pequenos números, pois eram produzidos à mão, a produção resumiu-se somente a 265 exemplares, com um preço de venda que era 15 vezes maior do que a média dos automóveis da época.
Diz-se que não existem dois Aurelia B50 Cabriolet iguais, pois eram todos produzidos sob encomenda e cumprindo os requisitos de cada cliente.








