De acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), os novos radares de controlo de velocidade vão gerar receitas de cerca de 13 milhões de euros.

O Estado português vai investir fortemente na segurança rodoviária. Na proposta do OE2022, está previsto o reforço «fiscalização das condições de segurança das infraestruturas e das infrações por velocidade», através da expansão da Rede Nacional de Fiscalização Automática de Velocidade (SINCRO), por via da aquisição de novos radares, que terão um impacto na receita que rondará os 13 milhões de euros.

Em 2020, o Estado arrecadou 71,1 milhões de euros em coimas relativas a infrações ao Código da Estrada, menos 16 milhões de que em 2019.

Confirmada está a introdução de 10 novos radares de velocidade média, mais 41 novos equipamentos de controlo velocidade em Lisboa e três radares-cinemómetros nas autoestradas A20 e A43 e no IC2.

Segundo a proposta para o Orçamento do Estado para 2022, estão previstas também novas iniciativas para «aumentar a eficiência do setor, nomeadamente no levantamento das ocorrências dos acidentes rodoviários e no processo contraordenacional». Entre as quais, o desenvolvimento do sistema de Contraordenações de Trânsito (SCOT+), ferramenta que irá gerar uma poupança na ordem dos 2,4 milhões euros, por via da desmaterialização do processo contraordenacional.

Onde vão estar os radares de velocidade média em Portugal

Na Ponte Vasco da Gama, em Lisboa, já está em testes um novo sistema de radares de velocidade média, mas os novos equipamentos vão chegar a mais estradas portuguesas até ao final deste ano.

De acordo com o site Polígrafo do Sapo, os locais já estão inclusivamente definidos, coincidindo com os de uma infografia publicada no Facebook com o título “Radares de Controlo de Velocidade”, e que sinaliza pontos em Setúbal (EN10, EN378, EN4, EN5 e IC1), Lisboa (A9, EN10, EN6-7 e IC19), Coimbra (A1 e EN109), Évora (A6 e IP2), Beja (EN206 e IC1), Faro (EN398), Santarém (A1), Castelo Branco (IC8), Aveiro (A41) e Porto (A3).