O McLaren Solus GT nasceu do mundo virtual para o jogo ‘Gran Turismo Sport’ ainda em 2017, sem obedecer a requisitos regulamentares castradores em termos de performances e desenho. O resultado foi um hiperdesportivo puro, transitando diretamente do mundo virtual para o real ao longo destes últimos anos.
Tirando partido da sua competência e experiência ao mais alto nível, a McLaren (que compete na Fórmula 1 e na Extreme E) tem também vindo a desenvolver o seu negócio de automóveis desportivos, com o Solus GT a ser a expressão máxima de um hipedesportivo extremo com influências da competição automóvel, como a posição de condução central (uma reminiscência do McLaren F1 da década de 1990) num cockpit fechado semelhante ao de um caça militar.
O chassis monocoque alberga uma motorização que dispensa ainda a eletrificação, devendo ser um dos últimos projetos deste género da McLaren. Recordando os momentos da Fórmula 1, conta com um motor V10 de 5.2 litros mais de 840 CV de potência e 650 Nm de binário. Este motor está associado a uma caixa sequencial de sete velocidades com conceção de competição e embraiagem em fibra de carbono com software robotizado. As prestações são também espetaculares: aceleração dos zero aos 100 km/h em cerca de 2,5 segundos (valor esperado) e 322 km/h de velocidade de ponta.
Com menos de 1000 kg de peso total e capaz de gerar mais de 1200 kg de carga aerodinâmica, a marca garante que é a experiência mais próxima de conduzir um monolugar de F1.
O interior é ajustável a cada condutor/piloto, com banco personalizado ajustado aos contornos do seu corpo, tal como na competição profissional, sendo o conjunto de pedais ajustáveis no alcance em vez do banco. O volante é também inspirado na Fórmula 1, com diversos comandos integrados que permitem ao piloto ajustar diferentes parâmetros em tempo real.Além da posição central de condução à monolugar, do banco moldado ao piloto e da caixa de pedais ajustável, os 25 proprietários terão ainda de usar um fato de competição homologado pela Federação Internacional do Automóvel (FIA), bem como capacete, sistema de proteção de pescoço e cabeça (HANS) e tecnologia de comunicação rádio.
O desenho revela uma tremenda preocupação aerodinâmica, focando-se na performance e na eficiência, destacando-se detalhes como as rodas tapadas, a asa traseira fixa de dois planos e o formato fluido da carroçaria concebida em fibra de carbono.
O Solus GT está atualmente em fase de testes de pista, esperando-se o início das entregas para 2023. A McLaren anunciou ainda que a produção estimada de 25 unidades já está esgotada.
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