Nascido em Sunderland, no Reino Unido, Christopher Svensson sempre fora apaixonado por design e carros. Acabaria nos escritórios da Ford em Colónia, Alemanha, após formação na reconhecida escola de design Royal College of Art, em Londres, em 1992. A primeira impressão digital que Svensson imprimiu na marca norte-americana foi no Ford Ka. O modelo assinado pelo francês Claude Lobo, vê Christopher Svensson participar na sua criação.
A partir daí, Svensson fez crescer a lista com os Ford Focus, Fiesta, C-Max e Mondeo, mas também na Falcon (no mercado australiano), Touro e Mustang. Com veia artística apurada, o britânico acabaria por participar na criação de vários concepts como o Visos, o P2000 Holographic ou o Mercury MC2. A sua criatividade ilimitada deu origem a um automóvel bem “peculiar” para a versão 2004 do filme Thunderbirds. Um carro cor-de-rosa para a personagem Lady Penelope.
O renascer de um ícone
O seu último grande projeto foi o Ford GT. Lançado como Diretor de Design para as Américas, Christopher Svensson esteve presente desde o início do programa, liderado no mais absoluto sigilo. O programa Ford GT foi desenvolvido num estúdio sem janelas, geralmente usado para armazenamento. O então “Laboratório Secreto”, estava instalado no coração do Centro de Desenvolvimento de Produtos de Dearborn e era acessível apenas com uma chave. Ou seja, nada de cartões, crachás ou outro tipo de equipamento eletrónico.
A história do projeto GT foi tanto uma homenagem ao GT40 de 1966, uma forma de celebrar o 50.º aniversário da vitória em Le Mans, como comprovou a capacidade de Svensson e a restante equipa de criar um supercarro de assinatura Ford a partir de uma página em branco.O resultado foi um carro absolutamente icónico, com um design intemporal e memorável.
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