“Ninguém deve sentir-se desconfortável quando se trata de uma corrida da Nascar. Então que comecem com as bandeiras dos Confederados. Devem ser tiradas daqui. Não há lugar para elas.”, afirmou o piloto afro-americano, Darrell “Bubba” Wallace durante a corrida do domingo passado, quando envergou uma camisola com a frase “Não consigo respirar”.
O protesto, enquadrado no movimento desencadeado após o assassinato de George Floyd por um policia branco durante uma brutal prisão a 25 de maio, teve eco na organização da principal categoria de automobilismo dos Estados Unidos, que ordenou a retirada imediata daquele símbolo de todos os seus eventos.
A bandeira confederada é associada por muitos ao racismo e à escravidão no país e, de acordo com o comunicado emitido pela Nascar, contraria o “compromisso de oferecer um ambiente acolhedor e inclusivo para todos os fãs, os nossos pilotos e a nossa indústria”.
A exibição dessa bandeira é muito comum nos circuitos onde são realizadas as provas do campeonato da Nascar, principalmente no sul dos Estados Unidos.