Nio apresenta rival do Tesla Model S com autonomia para 1000 km

11/01/2021

Berlina 100% elétrica ‘made in’ China chegará ao mercado em meados do próximo ano com tecnologia de baterias em estado sólido.

A Tesla mostrou o caminho da eletrificação do automóvel, outras companhias procuram seguir-lhe as pisadas e poucas se atreveram a assumir a intenção de a ultrapassar. Entre este último grupo está, claramente, a Nio, fabricante chinês que tem como cartão de visita o EP9, superdesportivo elétrico com 1.360 CV de potência, recordista absoluto no Nürburgring Nordschleife entre veículos de produção em série. Daí para cá, o portefólio da ‘Tesla chinesa’ não mais parou de crescer, nomeadamente com a aposta nos formatos mais populares, com os SUV ES6 e EC6 Coupé. E, agora, com a berlina topo de gama ET7, para competir com o Model S.

Com 5,9 metros de comprimento, 1,5 m em altura e 1,9 m em largura, o modelo já está disponível para encomenda mediante o pagamento de taxa de reserva no valor de 635 euros, com as as primeiras unidades previstas para meados 2022. O preço base é de 57 mil euros e já inclui programa garantia ilimitada, wallbox doméstica, serviço de carregamento e troca de baterias vitalício e acesso ilimitado a funcionalidades online. O valor desce caso o cliente opte pelo serviço de subscrição para a aquisição das baterias.

Na versão de topo, 150 kWh de capacidade

Equipado de série com ecrã central tátil de 12,8 polegadas, um teto panorâmico com 1,9 m2 e sistema de condução autónoma de nível 3, o seu trunfo mais destacado é, talvez, a autonomia (teórica) para até 1000 km com uma única carga das baterias em estado sólido – com carboneto de silício, anunciando uma densidade energética até 360 watt-hora/kg, mais 40% do que os Tesla).

Na compra, oferta da garantia ilimitada, wallbox doméstica, serviço de carregamento vitalício, troca de baterias gratuita vitalícia, garantia de mobilidade vitalícia e acesso ilimitado a funcionalidades online. A Nio irá dispor de um sistema que possibilita a troca das baterias de forma totalmente autónoma em cerca de três minutos, num dos 500 postos de Power Swap Station 2.0 (com capacidade para operar até 312 trocas por dia) que o fabricante conta ter em funcionamento ainda este ano.

A autonomia anunciada para 1000 km (medida no ciclo NDEC) refere-se à versão de topo do ET7, na configuração de dois motores elétricos, um à frente com 180 kW/244 cv e outro atrás com 300 kW/408 cv, para rendimento combinado de 480 kW/653 cv de potência e 850 Nm, com uma bateria de 150 kWh. Na gama estarão disponíveis versões mais modestas com uma bateria de 70 ou 100 kWh, para autonomias a ronda os 500 e 700 km, respetivamente.

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