A maioria destes veículos vai pagar sensivelmente 12 euros de taxa diária para circular na ZER. Um valor que deverá aumentar em 2025. Os veículos que utilizam Euro 4 ou 6 pagarão uma taxa de aproximadamente cinco euros. Os veículos com baixas emissões, menos de 75 g/km, pagarão em torno dos três euros.
A ZEZ contempla exceções, nomeadamente para os portadores de Blue Badge, taxistas, residentes e estudantes.
O município da cidade inglesa acredita que esta medida pode incentivar os cidadãos a deixar o carro em casa e utilizar outros meios de transporte, privado mas não poluente, ou transportes públicos, para chegar ao centro.
Duncan Enright, vereador do município de Oxford para a mobilidade, disse: “este é um projeto piloto com o qual vamos aprender e poder posteriormente expandir a outras áreas da cidade. Esperamos que os moradores, as empresas e os visitantes se juntem a nós nesta jornada em direção a um futuro neutro em carbono”.
Tom Hayes, da Câmara Municipal de Oxford, disse: “queremos estabelecer os padrões de qualidade do ar mais rígidos de qualquer outra localidade do país. Não há um nível seguro de poluição do ar. Como presidente da Zero Carbon Oxford Partnership, recentemente criada, o município ajudou a estabelecer a meta de, baseada em dados e na ciência, criar uma cidade zero emissões até 2040”.O município definiu coimas para quem desrespeitar a ZEZ, cujo controlo é feito por câmara de tráfego que verificam as matrículas. Assim, as multas são de 70 euros, um valor que pode ser reduzido para metade se for paga em 15 dias. Se for desrespeitado o prazo máximo de pagamento, 28 dias, o valor da coima passa para 100 euros.
Os proprietários de negócios inseridos na ZEZ estão divididos. Reconhecem a mais-valia ambiental mas temem o impacto que isso possa ter no seu negócio.
