Com esta mudança legislativa, Espanha fica equiparada à maioria dos países da União Europeia, em que os dispositivos luminosos dos veículos prioritários são sempre azuis. Para que as agências afetadas pela mudança tenham tempo suficiente para fazer as substituições dos dispositivos, a Direção Geral de Transportes (DGT) traçou um prazo de dois anos para que possam ser feitas as (re)adaptações dos veículos.
As luzes amarelas serão usadas exclusivamente em veículos lentos, que representam um obstáculo na estrada. Foi também por isso, que a identificação dos serviços de emergência mudou. Era frequente os condutores espanhóis confundirem veículos de emergência como ambulâncias, bombeiros e proteção civil com veículos de limpeza ou assistência em estrada.
Mas, há mais medidas a entrar em vigor a partir desta quarta-feira.
Matrículas azuis
Táxis e veículos de aluguer até nove lugares e com motorista, que operam em empresas como Uber e Cabify, devem exibir a partir desta quarta-feira uma matrícula com o fundo azul e com caracteres em branco.
Com esta medida, pretende-se responder a uma Proposta de Lei aprovada em 2016 para minimizar os riscos de intrusão e pirataria neste tipo de transporte público. A partir de agora, esses veículos serão claramente identificados com uma cor específica na matrícula como tal acontece em países como a Bélgica, Holanda ou Grécia.
Luz de sinalização
Seguindo a lógica da utilização de luzes amarelas para veículos estacionários ou de marcha lenta, há a possibilidade dos condutores utilizarem este dispositivo (opcional) como complemento ao triângulo. Uma forma de aviso em caso de acidente ou avaria numa zona pouco iluminada.
Os veículos de aluguer temporário, sem motorista e que integrem o princípio da mobilidade partilhada devem exibir um dístico especial.
Segundo a DGT, “o veículo de uso compartilhado supõe um complemento aos sistemas de transporte público urbano” que só traz vantagens, entre as quais a redução do “congestionamento do trânsito, da ocupação da via pública e de emissões poluentes”.
Além disso, o dístico permitirá às administrações públicas identificar este tipo de veículo e adotar medidas que favoreçam o seu uso como alternativa ao veículo particular e ao transporte público.
Ficaremos à espera para ver se alguma destas novidades será introduzida em Portugal.
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