O Electrão continua à procura de mais pessoas interessadas em salvar o planeta. Esta busca iniciou-se em 2021 e prossegue agora com o lançamento da 2.ª edição do “Movimento Faz Pelo Planeta By Electrão”.
A iniciativa tem como objetivo trazer para a ribalta ativistas ambientais menos conhecidos do grande público, denominados como “big changers”, que diariamente fazem a diferença em prol do ambiente, de forma a influenciar outros a adotar comportamentos mais sustentáveis.
O projeto pretende, também, contribuir para a construção de uma autêntica comunidade de ativistas ambientais, que são exemplos perfeitos de como é possível pensar globalmente e agir localmente.
“Gostaríamos que este movimento pudesse continuar a inspirar e a alavancar muitos outros projetos baseados na proteção dos valores ambientais”, projeta o CEO do Electrão, Pedro Nazareth.
As novidades desta edição
Este ano os candidatos a “big changers” deste movimento podem apresentar a candidatura diretamente na página oficial da campanha, sem necessidade de nomeação de terceiros, ao contrário do que acontecia em 2021. Depois de obter a validação da candidatura cada interessado pode iniciar a sua própria campanha de divulgação nas redes sociais.No website do movimento será criada uma página que funcionará como montra das várias candidaturas. O público poderá votar no candidato com que mais se identificar. E esta constitui outra das novidades. As cinco candidaturas mais populares serão posteriormente avaliadas pelo júri, constituído por parceiros governamentais, associativos e empresariais e ainda pelos “big changers” do movimento.
O júri terá ainda a possibilidade de eleger até outras cinco candidaturas que, eventualmente, não estejam a atingir grande notoriedade nas redes sociais. Desta lista final, que terá até 10 candidatos, serão escolhidos os três vencedores.
Prémios para os três grandes vencedores
O primeiro prémio tem associado um valor de 7.500 euros. O segundo vencedor receberá 5.000 euros e para o terceiro ficará reservado um montante de 2.500 euros. Os prémios monetários destinam-se a impulsionar os projetos, tal como previsto no regulamento.
As candidaturas podem ser submetidas até março de 2023. A votação decorrerá durante o mês de abril o próximo ano e o anúncio dos vencedores está programado para maio.
Um movimento que está a crescer
Nas ações de limpeza das praias, que dinamiza em conjunto com o marido, Manuel Nascimento, já retirou da costa portuguesa mais de 30 mil quilos de lixo nos últimos anos. É autora do livro “Mar à deriva”, realiza ações de sensibilização nas escolas e promove a alimentação sustentável, entre outros hábitos saudáveis.
Na primeira edição foram ainda atribuídas duas menções honrosas a Carlos Dobreira e Miguel Lacerda. Carlos Dobreira destaca-se pelas ações de plogging, uma combinação de corrida com recolha de lixo, em que está envolvido desde 2019. Miguel Lacerda, fundador da Associação Cascaisea, dedica a sua vida à sensibilização para a problemática do lixo marinho, com estudos, livros e formações para crianças e adultos com o objectivo de mudar mentalidades.
Os “big changers” da primeira edição, embaixadores da iniciativa, juntam-se nesta segunda edição a alguns dos influenciadores mais conhecidos nestas áreas.
Alguns nomes que já ajudaram a inspirar cidadãos na edição anterior regressam a este desafio. É o caso de Ana Milhazes (Lixo Zero), Catarina e Rita Leitão (Zero Plástico), Catarina Matos (Mind the Trash), Gonçalo de Carvalho (SCIAENA), Joana Guerra Tadeu (Ambientalista Imperfeita) e Inês Soares (Nononovo).
Os novos influencers para salvar o planeta
Eunice Maia, o rosto da Maria Granel, é outra das “big changers” da nova edição. A professora, formadora, oradora e ativista, atua, essencialmente, na área da redução do desperdício e do consumo consciente. Em 2015, fundou a Maria Granel, a primeira “zero waste store” e mercearia biológica 100% a granel em Portugal.
O movimento contará ainda com o contributo de Andreas Noe, já conhecido como “The Trash Traveller” ou o Viajante do Lixo. O alemão rumou a Portugal em 2017, rendeu-se ao surf e abandonou uma carreira na área biomédica, para tornar-se ativista ambiental. Viaja ao longo da costa portuguesa a criar conteúdos artísticos utilizando o lixo que vai recolhendo nas praias, sobretudo plástico.
O Electrão quer dar continuidade a esta dinâmica de inspirar o próximo e de conquistar mais pessoas para a causa da sustentabilidade, com exemplos concretos de como se pode fazer a diferença.
“O movimento irá continuar a crescer para provar que pequenas mudanças podem ter um grande impacto no nosso planeta. Tudo começa na nossa casa, no nosso bairro, na nossa cidade. Existe a vontade de materializar esta ideia e esperamos vir a concretizá-la numa ação conjunta”, antecipa Pedro Nazareth.