A versão mais desportiva do modelo foi designada de A112 Abarth, com a sua produção a ser iniciada em Setembro de 1971. O seu motor de quatro cilindros via a sua cilindrada passar para os 982cc, além de contar com outras alterações, como na árvore de cames, carburador de duplo corpo e sistema de escape. Em 1975 passa a contar com um motor de maior cilindrada a par com o mais pequeno, de 1.050cc, e a potência sobe dos 58 para os 70cv às 6.600rpm. A partir de 1975 fica também disponível uma caixa manual de cinco velocidades.
Em 1973, o estúdio de design Pininfarina constrói um protótipo com base no Autobianchi A112 em linha com os automóveis de praia como o Citroën Mehari e o Renault Rodeo. Designado de A112 Giovani, o protótipo foi apresentado no Salão de Genebra e recebeu boas críticas do público. O motor escolhido era o do A112 Abarth de 982cc de cilindrada, com 58cv e 73Nm de binário.
A sua carroçaria descapotável foi desenhada por Diego Ottina e construída unicamente com materiais compósitos, contando com hardtop para fechar o habitáculo. Um toque diferenciador é a grelha do radiador desenhada em linha com o emblema da Autobianchi.
A designação de Giovani no nome indica a sua posição de mercado, destinado aos jovens de estilo aventureiro, sendo que Giovani em italiano significa jovem. Para infelicidade de todos os jovens e não só, o A112 Giovani nunca passou para produção, permanecendo como o único protótipo construído.
Resiste até hoje na posse de Corrado Lopresto, que junta na sua colecção outros protótipos italianos. O Autobianchi A112 Giovani é totalmente funcional, sendo utilizado em vários eventos, como no The ICE, em St. Moritz, que não se realizou este ano devido a uma intensa queda de neve; no entanto, o protótipo fez-se apresentar na mesma, realizando algumas incursões na neve como atestam as fotografias da galeria que apresentamos.