Radares em cascata: o que são e porque são tão temidos?

12/08/2023

Radares fixos, móveis e de velocidade média são grandes armas para combater os excessos nas estradas. E há quem defenda um método alternativo que consiste na utilização combinada destes para resultados ainda melhores.

O controlo de velocidade em cascata é um método usado para multar condutores que travam e aceleram depois do radar.

Como sabemos, as localizações dos radares fixos são conhecidas e estão indicadas pela presença de sinalização específica. E também é uma realidade que um dos esquemas utilizados pelos infratores nas estradas controladas através deste tipo de dispositivos consiste em abrandar apenas na zona de aproximação ao radar e acelerar imediatamente após sair do raio de ação da máquina de medição de velocidade, retomando o ritmo excessivo a que viajavam.

Um truque que não vai evitar a multa se as polícias portuguesas seguirem o exemplo das autoridades espanholas, que colocam radares em cascata nas estradas.

O que são os radares em cascata?

Muito temidos pelos ‘aceleras’, a solução dos radares em cascata consiste basicamente em colocar um ou mais radares móveis, uns metros à frente do radar fixo, numa zona em que normalmente já não seria controlado por este.

Significa que truque de ‘levantar o pé’ apenas uns metros antes do local onde está a efetuar-se um controlo de velocidade não só é praticamente impossível, como é francamente desaconselhável.

Uma vez que o carro passa pelo radar fixo dentro do limite de velocidade, pelo que não é identificado, mas um radar colocado alguns metros adiante, a partir do interior de um carro ou com um operador humano oculto, apanha o condutor a acelerar e já acima dos limites de velocidade permitidos na via. O condutor, crente que já não arrisca a multa, não espera novo controlo alguns segundos depois.