A indústria automóvel está a viver uma nova era. E a Renault não quer só fazer parte dela. Quer liderá-la, mas conservando sempre os valores e a identidade própria da marca, ainda que tenha reformulado até o tradicional logótipo do losango.
“As pessoas não compram grupos, compram marcas”, disse, hoje, Arnaud Belloni, Global Marketing, na primeira Talk 100% da Renault. “A Renault quer continuar Renault”, sublinhou o responsável, num dos primeiros apontamentos do evento.
Luca de Meo, CEO da Renault foi quem apontou a direção da marca nestes novos e “desafiantes” tempos para os fabricantes. Uma “Nouvelle Vague” que procurará tornar a marca ainda mais “moderna, verde, tecnológica e sustentável”.
Durante o Renault Talk #1, Luca de Meo explicou o rumo da marca, no centro do plano estratégico Renaulution do Grupo Renault: “líder da transição energética, a marca Renault será a mais ‘verde’ da Europa, em 2030, com nove em cada 10 automóveis vendidos a serem eletrificados”, afirmou.
O responsável deu ainda conta da importância do Re-Factoy, o primeiro polo europeu de economia circular, com o qual a Renault procura marca um movimento na direção de um modelo mais sustentável e responsável, renovando e reciclando até 120.000 veículos por ano (incluindo veículos elétricos). Quase 80% dos materiais estrategicamente reciclados serão reutilizados em novas baterias. Até 2030, a Renault será, a nível mundial, o construtor automóvel com maior percentagem de materiais recicláveis na produção.A Renault reposiciona a sua oferta de automóveis “para viver” nos segmentos superiores: sete modelos serão lançados nos segmentos C e D até 2025, todos eletrificados. O Arkana marca o início desta ofensiva. E em breve chegará o novo Mégane E-TECH Electric, que incorporará, de forma plena, a próxima geração de automóveis conectados e 100% elétricos. Por fim, a tecnologia híbrida E-TECH, que continuará a evoluir para oferecer a máxima eficiência e prazer de condução, nas próximas gerações dos segmentos C e D.
Novo logótipo
A expressão da marca, através do logotipo, foi outro dos pontos abordados. A ideia desta reformulação foi incrementar “valor”, numa conjetura de mobilidade cada vez mais eletrificada. Como disse Arnaud Belloni, o logotipo está agora “mais vivo e dinâmico”, mas sem perder a sua expressão conhecida mundialmente. “Queremos criar emoção”, acrescentou.
Ao longo da sua história, a Renault mudou e evoluiu várias vezes a identidade visual. Mas uma coisa não mudou desde 1925: o losango, imediatamente reconhecível e verdadeiramente emblemático da marca.
Segundo Arnaud Belloni, a “Nouvelle Vague” também se reflete na publicidade da marca. Imbuída de criatividade e modernidade, incorpora algumas das peças mais memoráveis e icónicas da marca: o Renault Fuego, algumas canções clássicas de culto como “Johnny & Mary”, ou ainda a camisola de ciclismo Renault Gitane, dos anos 70, visível na nova publicidade ao Captur E-TECH Hybrid. A nova identidade da marca já está implementada nas campanhas publicitárias e comunicações da Renault, sendo implantada nos sites da marca no próximo mês.
Aposta forte no E-TECH
Com mais de dez anos de experiência e 400 000 unidades vendidas aos dias de hoje, a Renault é líder no mercado europeu de elétricos. Mas não chega. Partindo desta experiência acumulada nos automóveis 100% elétricos, a Renault estendeu a sua gama de automóveis eletrificados, com versões híbridas e híbridas plug-in dos seus modelos comercialmente mais importantes em segmentos chave. Com mais de 150 patentes registadas e alavancada na experiência da Renault na Fórmula 1, a tecnologia híbrida E-TECH é inovadora e modular. Tanto na forma de híbrido, como na de híbrido plug-in, esta oferece a melhor eficiência energética e o maior prazer de condução, isto enquanto reduz as emissões de CO2 e o consumo de combustível.
