Nos últimos tempos, o volume de dados e a digitalização tem tido um aumento enorme e os data centers onde se alojam as infraestruturas da telecomunicações requerem elevadíssimas quantidades de energia para operar. A isto há que adicionar a necessidade de água para a refrigeração dos servidores.
Devido a isto, a indústria europeia da cloud e dos data centers assinou, em 2021, um grande pacto para contribuir para a sustentabilidade no setor.
O acordo da indústria prevê um compromisso para que os data centers na Europa sejam climaticamente neutrais em 2030.
Os data centers do operador português Oni, com soluções de comunicações, cloud e cibersegurança fornecidas a cerca de 1.100 grandes e médias empresas, bem como serviços de retalho de voz e dados para outras operadoras de telecomunicações, estão já a operar com energia de fontes 100% renováveis, através de um acordo de cinco anos com a Acciona Energia Portugal, assinado no final de 2021.ESTE ACORDO ENGLOBA-SE DENTRO DO PACTO VERDE EUROPEU, QUE TEM COMO OBJETIVO CONVERTER A EUROPA NO PRIMEIRO CONTINENTE NEUTRO EM CARBONO EM 2050.
Cumprido um ano deste acordo, a Oni, do grupo Gigas, conseguiu diminuir as emissões de CO2 num total de 1.934 toneladas em 2022, uma redução que equivale a plantar um total de 3.408 árvores.
Para validar os dados, a Oni certifica a origem de cada kw utilizado nos seus data centers através de tecnologia blockchain.
A empresa detém dois data centers próprios (Matinha/Lisboa e Maia), redes de fibra metropolitanas em Portugal e um anel rede de fibra ótica de elevada capacidade que liga Madrid a Lisboa e Porto.
Diego Cabezudo, CEO e cofundador do grupo Gigas, realça o facto de os seus data centers em Espanha e Portugal já se alimentarem “de energia verde, sem dúvida mais um passo no nosso objetivo de reduzir ao máximo a pegada de carbono. É uma responsabilidade que devemos de ter muito presente como atores de peso de uma das indústrias que maior consumo energético requer, a de TI”.