Faz este mês de fevereiro exatamente cinco anos que a SpaceX de Elon Musk conseguiu fazer o voo inaugural de testes do seu foguetão Falcon Heavy, o primeiro de uma série de foguetões que vão ser capazes de fazer viagens a Marte por um custo eficiente. Mas, mais do que essa conquista, o que toda a gente falava era da carga que foi largada em órbita: o Tesla Roadster pessoal do empresário americano.
Previa-se que o Tesla Roadster iria oscilar numa órbita elíptica entre 1.0 e 1.5 unidades astronómicas, intercetando as órbitas de Marte e da Terra, por mil milhões de anos, de acordo com Musk, a tocar uma música de David Bowie em repetição constante. Mas o mais provável é que o carro continue em órbita até ser destruído pela radiação solar, para a qual não há proteção natural no espaço.
O que não se sabe se terá já acontecido, uma vez que não existem imagens do veículo desde o seu lançamento em órbita.
Mantendo-se intacto, o desportivo elétrico da Tesla completou na segunda-feira passada três voltas e um quarto ao redor do sol, encontrando-se a mais de 300 milhões de quilómetros da Terra.
O trajeto pode ser acompanhado na Internet, em https://www.whereisroadster.com/ , uma página que funciona apenas com base em informações estatísticas.De acordo com estas contas, desde fevereiro de 2018, o Tesla Roadster já percorreu mais de 4 mil milhões de quilómetros.
