A gigante japonesa detém participação maioritária (51%) neste consórcio para a produção de veículos comerciais, cujo objetivo é acelerar a transição para a mobilidade elétrica a bateria, a hidrogénio e a células de combustível. Mas Akio Toyoda, presidente da Toyota Motor Corporation, decidiu que a Hino devia abandonar. E, já esta semana, a construtora foi forçada a interromper os embarques de novos veículos com o seu motor Diesel.
“Estamos extremamente desapontados com a má conduta da empresa em relação aos testes de certificação, que prejudicou muito a confiança dos nossos clientes e de todas as outras partes interessadas”, afirmou Toyoda em comunicado.
Uma investigação interna, cujos resultados foram divulgados no início de agosto, descobriu que a Hino estava a falsificar dados de emissões de alguns motores desde 2003. Na época, a marca recolheu de mais de 60.000 veículos cujos motores poluíam mais do que os regulamentos permitiam.
“A Hino cometeu irregularidades na certificação de motores durante bastante tempo e a empresa está numa situação em que não deve ser reconhecida pelos 5,5 milhões de pessoas que pertencem à indústria automóvel japonesa”, acrescentou o nº 1 da Toyota.
A Hino Motors alegou não ter entendido os regulamentos de emissões, sublinhando que não estava a falsificar intencionalmente os dados.