Com a aquisição da Otto em 2016, a Uber decidiu investir no transporte de cargas pesadas com camiões autónomos e através da app Uber Freight, que liga camionistas e transportadores.
A Uber revelou planos no início deste ano para integrar o transporte manual com camiões autónomos, implantando o primeiro para viagens curtas e o segundo para longas distâncias. O risco diminuiria nesta última opção por se tratar de viagens longas feitas em autoestradas largas e com pouca movimentação e em períodos de tempo em que a estrada é menos frequentada.
Contudo, a Uber decidiu abandonar o projeto para se dedicar apenas aos veículos ligeiros e de transporte de passageiros.
“Acreditamos que ter toda a energia e conhecimento da nossa equipa focada em (carros autónomos) é o melhor caminho a seguir”, assumiu Eric Meyhofer, diretor da Uber Advanced Technologies Group, em comunicado.
Uma estratégia prudente para a empresa sediada em São Francisco, face à pesada concorrência de marcas provenientes de Silicon Valley, como a Waymo, Tesla e Alphabet, e das construtoras tradicionais, como a Ford e a General Motors, na corrida à produção de carros autónomos.De forma a evitar despedimentos, a Uber salvaguardou o interesse dos trabalhadores. A empresa garantiu que os funcionários que trabalham no projeto de camiões autónomos, desempenharão outras funções internas no desenvolvimento de veículos autónomos.
