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Usavam a máscara para copiar no exame de código

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Esquema fraudulento nos exames teóricos recorria a câmaras e microfones dissimulados nas máscaras de proteção contra a Covid-19.

Em menos de um mês, a polícia espanhola detetou dez pessoas que usavam intercomunicadores e câmaras para falsear os resultados dos exames de código, numa operação levada a cabo pela divisão de trânsito da Guardia Civil, apenas em Navarra.

Segundo noticia a agência Europa Press, os instruendos usavam uma câmara escondida à altura do peito, ou dissimulada na máscara de proteção do rosto, para permitir que alguém fora instalações das instalações pudesse ver as perguntas e as respostas no questionário. E, depois, responder acertadamente, através dos recetores de áudio, auriculares de pequenas dimensões que os alunos levavam na parte interna do ouvido.

Em Espanha, a revisão ao Código da Estrada, com entrada em vigor a partir do próximo dia 21 de março, prevê mão pesada para este tipo de ações fraudulentas, que passam a constituir infração muito grave, punida com uma multa no valor de 500 euros e a proibição de voltar a prestar provas no prazo de 6 meses.

O esquema também é conhecido em Portugal. Em 2019, o Tribunal do Porto condenou em 2019 mais de uma centena de pessoas por fraude com cartas de condução, incluindo instrutores e examinadores acusados de participarem num esquema semelhante de corrupção.