Vinte automóveis estranhamente bonitos

11/01/2024

Muitos automóveis, apesar de o público em geral os achar feios, têm uma certa beleza escondida nas suas linhas. Outros, simplesmente melhoram ao longo dos anos e quando chegam a clássicos, todos os aficionados os acham bonitos. Seguem-se vinte automóveis de todas as origens que, de alguma forma, podemos considerar bonitos; se tal for demasiado, talvez possamos então elogiar a sua forte personalidade. Acompanhe-nos.

Aston Martin Lagonda

O Lagonda era o topo de tecnologia e luxo quando foi lançado, em 1976, mas a mistura de uma berlina com o design em cunha, idealizado por William Towns, não resultou bem. No entanto, hoje em dia é um automóvel soberbo e bastante raro, pois só foram produzidos 645, podendo-se dizer, que contrastava bem com o design típico da época.

Austin Allegro

O Allegro é um automóvel pouco comum de se ver, mesmo na época em que foi lançado, nos anos 70. A culpa das fracas vendas pode apontar-se ao design, mas também à fraca qualidade de construção.

Chrysler PT Cruiser

A par com o Prowler, o PT Cruiser foi também inspirado nos hot rod dos anos 30, mas com design não tão dramático, realizado por Bryan Nesbitt. É certo que ficou conhecido por ser o “patinho feio” da marca.

Citroën 2CV

Este automóvel foi construído para ser o mais barato possível e destinado às famílias do campo. O que é certo, é que ao longo dos tempos o 2CV tornou-se num automóvel de culto. Foi pensado pelo vice-presidente da Citroën, Pierre Boulanger, com o seu desenho a cargo de um conjunto de designer, como André Lefébvre, Flaminio Bertoni, Walter Becchia e Marcel Chinon.

Citroën Ami

A Citroën sempre aplicou um design diferente aos seus automóveis, algo que os faz distinguir dos demais. O Ami não é excepção, nomeadamente a zona entre os faróis da frente e a secção traseira, claramente não é para qualquer gosto, mesmo assim foi o modelo mais vendido em França, enquanto esteve em produção.

Daimler SP250 Dart

Apesar deste automóvel ter a aparência de um peixe, com uma grande boca, tem uma elegância clássica escondida nas suas linhas desenhadas por Edward Turner e Jack Wickes. Fica para a história, por ter sido o último modelo da Daimler antes da compra desta por parte da Jaguar.

DeLorean DMC-12

Este foi um automóvel construído muito à frente do seu tempo e se a imagem parece datada, tornou-se um ícone dos anos 80, com as suas portas de abertura em “asa de gaivota” e a carroçaria em aço inox escovado. Foi desenhado por um dos melhores designers de todos os tempos, Giorgetto Giugiaro.

Fiat Multipla

Bem, o que mais há a dizer àcerca do Multipla? Está sempre presente quando se fala em automóveis estranhos. Porém, com o passar dos anos, o design ficou mais entranhado e até se pode concluir que hoje nem será de todo feio, simplesmente é diferente. Foi Roberto Giolito que esteve responsável pela elaboração do seu desenho, pouco compreendido pelos compradores, apesar de todas as suas potencialidades práticas.

Ford Anglia

O Ford Anglia tem um design pouco consensual, mesmo para a época em que foi lançado, inspirado pelo design típico americano, mas atingido o estatuto de clássico, é um automóvel com um carácter próprio. No entanto, o seu design é bastante aerodinâmico, já que foi desenvolvido em túnel de vento.

Ford Scorpio

O Scorpio era um automóvel luxuoso, disso não há dúvidas, misturado com um design que se desejava ser desportivo. Infelizmente, não correu como o esperado e o resultado é demonstrado pelas fracas vendas, principalmente da segunda geração, lançada em 1994.

Jeep Cherokee

A quinta geração do Cherokee foi criticada por ser feia, mas é certo que tem as suas linhas bastante agressivas e arrojadas, como tal, não é ao gosto de qualquer pessoa. Foi desenhado por Greg Howell. Em 2018 sofreu um facelift, tornando as linhas mais subtis.

Nissan Cube

Bem, este é um automóvel de linhas rectas do século XXI, no entanto, foi desenhado para ser utilizado nas ruas congestionadas de Tóquio, tal como os kei cars tradicionais do Japão. O seu design é bastante diferente do habitual, principalmente na traseira.

Plymouth Prowler

Este automóvel de estilo retro, foi a forma que a Chrysler encontrou para lançar um hot rod da era moderna, com o dedo de Douglas “Chip” Foose. No entanto, esta combinação de estilos, fez com que o Prowler tivesse um design que não agrade a todos.

Porsche Cayenne

Quando foi lançado, os puristas criticaram bastante este modelo e na época não era usual uma marca de topo apostar nos SUV. O que é certo é que com o tempo, este modelo tem amadurecido bem e foi um dos modelos responsáveis pela salvação da marca.

Porsche Panamera

Se os puristas da marca não gostaram do lançamento do Cayenne, o mesmo aconteceu quando a Porsche decide lançar o Panamera, uma berlina de quatro portas. Mas é certo, que a primeira geração tinha um design pouco inspirador, elaborador por Michael Mauer, este melhorou bastante com o lançamento da segunda geração.

Renault Vel Satis

Este foi mais um dos casos de um automóvel mal compreendido. Era luxuoso, com bastante tecnologia de ponta, tinha bons motores, mas o seu design demasiado arrojado trouxe bastantes problemas e poucas vendas. No fundo, mais um dos casos que foi lançado à frente do seu tempo, a par com a Avantime, ambos desenvolvidos sob chefia de Patrick Le Quément.

Studebaker Avanti

O Avanti foi a tentativa de relançar a marca Studebacker, com um design bastante futurista e desportivo, isto nos anos 60. Infelizmente, os esforços não foram atendidos pelos clientes e este foi o último modelo da marca americana. O seu desenho esteve a cargo da equipa de Raymond Loewy.

Tatra 603

Hoje este automóvel dos anos 50 até pode ser considerado um automóvel bastante bonito e consegue-se ver uma preocupação na aerodinâmica, com linhas bastante arredondadas e sem grandes arestas vivas, algo pouco comum para a época. Estava equipado com um motor traseiro e o teve o dedo de vários designers, Julius Mackerle, František Kardaus, Vladimír Popelář, Josef Chalupa e Zdeněk Kovář.

Volvo 240

Um automóvel bem típico da Volvo, resumidamente “quadradão”. Com o passar dos anos, esta passou a ser a imagem de marca dos Volvo clássicos, juntamente com a segurança, trazendo alguma imponência a quem os conduz. O design foi produzido por Jan Wilsgaard.

Yugo

Este automóvel de proviência soviética não prima pela elegância, tendo linhas bastante rectas e arestas proeminentes, típico de um automóvel barato e com um orçamento limitado, como o Yugo, produzidos na antiga Jugoslávia. Foi inicialmente desenhado em Itália, como uma variante do Fiat 127.