Um motor elétrico de 41 cavalos de potência foi montado no compartimento do motor a combustão da carrinha. Enviava a energia para as rodas traseiras através de uma transmissão automática de quatro velocidades, derivada da que se encontrava na produção regular da w123s.
O conjunto de baterias pesava 600 quilogramas e ocupava a maior parte do espaço de carga da carrinha. As janelas traseiras foram encurtadas para acomodar as saídas de ar metálicas e as baterias foram montadas num tabuleiro escondido na bagageira do carro.
A bateria tinha energia suficiente para fazer o carro funcionar até 100 quilómetros e podia ser recarregada numa tomada doméstica europeia normal de 220 volts.
Receando que 41 cavalos de potência fossem insuficientes para mover um S123, a Mercedes equipou o w123 elétrico com um motor a gasolina de dois cilindros a quatro tempos que funcionava como extensor de autonomia. Este motor deu ao w123 uma autonomia adicional de 50 quilómetros, tornando-o essencialmente num híbrido plug-in.