Carlos Carreiras voltou, esta manhã, a referir-se a Cascais como um “concelho laboratorial”. O presidente da Câmara Municipal de Cascais lembrou, na sessão de abertura do Portugal Mobi Summit, a decorrer na Nova School of Business & Economics, em Carcavelos, algumas das medidas pioneiras que o concelho adotou ao longo dos últimos anos e alertou que o mundo está a mudar rapidamente. “Tenho a percepção de que nasci num mundo que ja não existe”, disse.
“A mobilidade é um direto constitucional, mas um dos mais esquecidos da nossa sociedade. Temos mudado isso com espírito aberto e sem preconceito. Continuaremos a ser um concelho laboratorial, por tentativa e erro”, afirmou Carlos Carreira, acrescentando que, nas decisões tomadas, a autarquia “tem errado muito pouco”.
Já para 2020, Carreiras tem um plano: todos os cidadãos de Cascais ou que trabalham e estudam em Cascais terão um passe rodoviário gratuito dentro do concelho, disse o autarca. “A mobilidade passará a ser um direito de todos e cada um”, acrescentou.
O presidente da autarquia realçou que Cascais tem algumas matérias que são paradigmáticas, nomeadamente “uma das mais problemáticas linhas férreas do país, quase em colapso”, uma autoestarada saturada, a A5, “mas também um dos sistemas de mobilidade local mais ambiciosos”.“Hoje é moderno falar em mobilidade, nós temos vindo a trabalhar já há algum tempo nestas matérias. É necessário antecipar os problemas do futuro e as soluções”, referiu. E enumerou algumas das medidas inovadores implementadas em Cascais, a começar pelo primeiro autocarro autónomo a circular nas ruas portuguesas e a terminar na MobiCascais, plataforma de mobilidade que inclui autocarros, comboio, bicicletas, estacionamento, que foi “uma cartada de risco”.
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