É já amanhã que Faro acolhe as Road Safety Sessions, atraindo ao Algarve especialistas na nova mobilidade, com enfoque na segurança. A mobilidade suave está associada a sinistralidade grave? Os autónomos são a solução? Uma discussão incontornável.

Os municípios portugueses que apostam em planos estratégicos de mobilidade integrada ainda se contam pelos dedos. “A regra são as medidas avulsas”, lamenta Paula Teles, fundadora da mpt, empresa especializada na elaboração de planos de mobilidade, que desenhou o da cidade de Faro.

Uma cidade que “tem condições para se tornar o município com menor emissão de carbono do país”, como nos conta nestas páginas Sophie Martins, a vereadora da Câmara Municipal de Faro, que vai acolher a Road Safety Sessions, já no dia 19, no âmbito da iniciativa do Global Media Group, Portugal Mobi Summit.

Em debate, no Campus da Universidade do Algarve, vão estar questões relacionadas com a segurança rodoviária, mas não só. “Mobilidade suave – sinistralidade grave?” será o tema de um painel em que estarão em destaque, por exemplo, os 74 acidentes já registados, no primeiro semestre deste ano, com bicicletas e trotinetas e a perspetiva das seguradoras.

Uma razão para que o Automóvel Club de Portugal tenha lançado uma campanha a defender o uso obrigatório de capacete nestas novas formas de mobilidade. Outros desafios serão lançados à discussão. “O autónomo é a resposta?” ou “Como criar um ecossistema urbano à prova de humanos?” são exemplos de temas a explorar nestas sessões, onde vão marcar presença o presidente da Câmara Municipal de Faro, Rogério Bacalhau, o secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, o adinistrador do Global Media Group, Afonso Camões, o presidente da ANSR, Rui Soares Ribeiro, e altos responsáveis da Infraestruturas de Portugal, EDP, CeiiA, Fidelidade, Brisa e Cascais Próxima, entre outros convidados.

Ao mesmo tempo que caminhamos para uma mobilidade cada vez mais elétrica, partilhada, autónoma e conectada –tema de intervenção de Gonçalo Castelo Branco, head of smart mobility da EDP –, as cidades ainda não estão a tirar todo o partido da micromobilidade. Recorrem ainda pouco às bicicletas e scooters partilhadas para melhorar a acessibilidade das pessoas para o trabalho ou para a escola, alerta um estudo da Deloitte. Uma realidade em mudança, que implica sempre um enquadramento legal e de segurança.

 

 

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