A mobilidade é um dos setores mais dinâmicos ao nível das startups, mas as mudanças pouco se notam. Israel vai começar um estudo piloto que pode ser revolucionário.

“A mobilidade é um dos setores mais dinâmicos ao nível das startups. Foram criados 70 unicórnios em mobilidade em 2018. Mas as mudanças no nosso dia a dia pouco se notam”, declarou esta quinta-feira Joel Hazan, Managing Director & Partner da BCG, na sua intervenção “Solving the Cooperation Paradox in Urban Mobility” no âmbito do Portugal Mobi Summit.

A verdade é que “a inovação da mobilidade levou a maiores congestionamentos de trânsito nas cidades”. E porque é que isto está a acontecer? “As cidades precisam de resolver os problemas de trânsito e lutar contra quem usa os seus carros, mas também contra as empresas de transportes como a Uber”, explicou Hazan, lembrando que “antes existiam duas formas de as pessoas se deslocarem: os carros e os transportes públicos. Hoje temos dezenas de empresas, como a Uber, como o car sharing, entre outros.”

Mas existem boas notícias. As cidades que têm sistema de mobilidade que funcionam são mais ricas porque oferecem aos seus cidadãos mais acesso à educação e a oportunidades de emprego. Para que as coisas funcionem “precisamos de plataformas de tecnologia da mobilidade como serviço. Mas temos de perceber os espaços nas ruas que serão para cada meio de transporte” e também de “melhores incentivos à inovação.”

Israel é um dos países que vai lançar um estudo piloto em que milhares de pessoas vão ser equipadas e o governo vai pagar centenas de euros por ano a essas pessoas para mudarem para um meio de transporte mais amigo do ambiente.

“Várias soluções já foram testadas em vários países, temos é de as combinar”, concluiu Joel Hazan, Managing Director & Partner da BCG.

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