O teste centrou-se apenas no acto de descolagem e foi realizado numa área delimitada para garantir a segurança deste carro-voador, um protótipo da New Corp.

O veículo não tripulado aparenta ter o formato de um drone gigante e levantou voo durante apenas um minuto,  chegou a uma altura de 3 metros e foi gerido por controlo remoto.

Sobre esta experiência realizada dentro das instalações da empresa em Abiko, no Japão, o vice-presidente da tecnológica nipónica, Norihiko Ishiguro, disse à agência Bloomberg que “a NEC acredita que uma revolução de viagens centrada em carros voadores vai acontecer e quando chegar a hora, a empresa quer fornecer tecnologia e serviços como base na gestão/administração.”

O sucesso do teste é reclamado pela NEC, que com a sua concretização torna-se pioneira entre as grandes corporações concorrentes, como, Uber, Airbus, Volocopter e Boeing, na corrida global para criar veículos voadores autónomos.

Entre os problemas ainda por resolver, está a vida útil da bateria, apesar da aplicação da chamada tecnologia EVtol que em português significa: descolagem e aterragem vertical elétrica,  que será supostamente mais barata, mais silenciosa e mais acessível que a dos helicópteros.

Apesar de ser considerado ainda um investimento de risco, o Japão criou o “Fundo Drone” que reune um grupo de capitais de risco que investem em projetos de aeronaves autónomas.

Já o ano passado, Fumiaki Ebihara, analista do Ministério da Economia japonês afirmou que  “com inovações em motores e baterias, chegou a hora de um veículo voador tornar-se real”.

O governo nipónico mandou construir um campo de testes em Fukushima, na zona da central nuclear, onde aconteceu a catástrofe provocada pelo maremoto do sismo de 11 de março de 2011 e de acordo com o responsável da empresa, Ishiguro, faz parte dos planos de infraestrutura do governo japonês usar na próxima década, a tecnologia para entregar mercadorias a partir de 2023 e para viagens diárias.

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