São 17 os operadores presentes na capital, que gerem 30 mil viagens por dia e servem cerca de 400 mil utilizadores. O mercado da mobilidade partilhada já vale mais do que o Metro do Porto.

 

 

Mais de 50 milhões de euros é o que significa o mercado das bicicletas, trotinetas, scooters e automóveis partilhados na capital. Vale mais do que o Metro do Porto e até mais do que a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto. A revelação foi feita hoje por Miguel Gaspar, vereador da Mobilidade durante a conferência Mobilidade Partilhada, Oportunidades e Desafios, organizada pela Transportes em Revista, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa.

 

Atualmente, na cidade de Lisboa, e segundo dados revelados pelo autarca, são já 17 operadores, entre trotinetas, bicicletas, motos e automóveis partilhados, que geram cerca de “30 mil viagens/dia”, estimando-se que o número de utilizadores ascenda aos 400 mil.

 

O negócio destes novos meios de mobilidade tem vindo a crescer, mas há ainda desafios que precisam ser ultrapassados para equilibrar o mercado, adverte Miguel Gaspar, recordando que há operadores bem-sucedidos, mas também empresários que “estão a perder dinheiro”.

 

É por isso que – defende o autarca – a estratégia de implantação na cidade só poderá resultar se “todos trabalharem juntos” na gestão de um espaço público melhor para todos. Cumprir a legislação é, como tal, o primeiro passo para superar os obstáculos, destaca o vereador, recordando que Portugal “é dos países mais avançados” nesta matéria, nomeadamente com o recente Código da Estrada e lei do car sharing.

 

Segundo o vereador, a cidade de Lisboa, que “durante anos esteve voltada para o automóvel particular”, está agora a ser adaptada e desenhada para os peões, para as pessoas, e também agora para estas novas formas de mobilidade.

Lusa

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