A segurança acaba por ser quase inevitavelmente uma das primeiras questões a surgir. Hirose garantiu que, apesar do hidrogénio ser um gás inflamável, a evolução no contentor de armazenamento torna a sua utilização segura. Garantiu que não acontecerá como nos filmes de James Bond em que se destrói uma cidade. “A gasolina é mais perigosa, apesar de ambos serem explosivos”, disse.
A eficiência foi outro ponto focado, ficando o exemplo um quilo de hidrogénio corresponde a 50 quilowatts, que é o suficiente para um automóvel andar 100 quilómetros. Um autocarro, precisará inevitavelmente de mais. “O hidrogénio poderá ser duas a três vezes mais eficaz do que o veículo a combustão.” E as infraestruturas não significam que se esteja a gastar muito dinheiro.
É possível utilizar infraestruturas já existentes, com algumas alterações, como as do gás natural, o que facilitará todo o processo. Na Alemanha já está em curso a alteração de um pipeline para que seja compatível com o hidrogénio. “As pessoas acham que a conversão para o hidrogénio é cara, mas não é.”
E numa altura em que a descarbonização é palavra de ordem, até a aviação já vai olhando para o hidrogénio como uma alternativa. Katsuhiko Hirose deu o exemplo de como na aviação já se pensa em converter as turbinas dos aviões para hidrogénio, para que assim possa contribuir precisamente para a descarbonização. É o que está a acontecer na Boeing e Airbus.
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