A Toyota Motor Europe (TME) arrancou esta semana com ensaios de condução autónoma em Bruxelas. Durante os próximos 13 meses, o Lexus LS irá completar repetidamente um ciclo pré-definido com passagem por várias artérias centrais da capital da Bélgica. Após concluir com sucesso as simulações em circuitos fechados, agora a etapa seguinte é testar o automóvel num cenário urbano real, pondo à prova os sistemas perante a complexidade e diversidade populacional de uma grande cidade europeia como é Bruxelas
Entender o comportamento humano na via pública é um passo fundamental para adicionar condições europeias ao sistema de entendimento do automóvel, destaca Gerald Killmann, vice-presidente de Investigação e Desenvolvimento da TME: “O objetivo final da Toyota é zero acidentes e vítimas de acidentes de trânsito, sendo a principal finalidade deste teste piloto, estudar o comportamento humano e o seu impacto nos requisitos do sistema de condução autónoma.” E a capital da Bélgica não foi uma cidade escolhida ao acaso: “Dentro das operações da Toyota Global, a unidade da TME de I&D de Bruxelas é o centro regional de excelência em visão computacional, fazendo com que os computadores ‘vejam’ e ‘entendam’ o ambiente ao seu redor.”
Quem se cruzar nos próximos dias com o Lexus LS, na cidade de Bruxelas, é capaz de nem perceber que acabou de ver um veículo de condução autónoma (CA). A grande diferença está sobretudo no conjunto de sensores montado no teto, incluindo um LIDAR, radares, câmaras e sistema de posicionamento de alta precisão. No automóvel, um condutor de segurança pode intervir, a qualquer momento, e anular o sistema de controlo de CA do veículo, que será acompanhado por um operador que supervisiona todo o sistema.
O caminho até às ruas da cidade belga implicou meses de preparação, esclarece a Toyota em comunicado. Além do treino dos condutores e validação do sistema de CA, foi ainda necessário analisar a rota e articular com as autoridades todos os protocolos para obter as aprovações necessárias.
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