“Posso-vos adiantar em primeira mão que ganhámos a concessão do estacionamento de superfície em Lisboa”, anunciou Vasco de Mello, na sequência de um raciocínio sobre a capacidade da Brisa em diversificar a oferta de serviços que aumentem a liberdade dos utilizadores, potenciada pelo diálogo entre operadores de transportes públicos e privados.
O líder da empresa portuguesa condensou o caminho para um mundo com mobilidade mais acessível em duas traves-mestras, assentes na experiência da Brisa: “A mobilidade tem que ter em conta a liberdade de escolha dos utilizadores; e tem de haver capacidade de adaptação de operadores públicos e privados”.
Na Sessão de Abertura da II Edição do Portugal Mobi Summit, na Nova SBE, em Carcavelos, Oeiras, o executivo elencou algumas prioridades da empresa para sedimentar um compromisso de mobilidade ecoeficiente.
“Há cinco anos, adotámos um novo modelo. Da autoestrada para os carros e dos carros para as pessoas. O ecossistema via verde explica bem o que significa a mobilidade, dando às pessoas a liberdade de escolher a opção que lhes é mais confortável”, enquadrou.No desenvolvimento da lógica ecoeficiente, Vasco de Mello diz que a Brsia “vai muito mais longe”, como na “oferta de App e outros serviços”. Deu o exemplo do “facilitamento de estacionamento”, que através da App da Brisa já cobre “40 mil lugares em 18 municípios”. E chegou a notícia: “Ganhámos a concessão do estacionamento de superfície de Lisboa. Triplicamos o número de lugares”.
Vasco de Mello prosseguiu com outras apostas da empresa, como a “App multimodal Via Verde Planner”, em que estão integrados “todos os transportes de Lisboa e do Porto”. Uma aposta ganha pela procura dos utilizadores, com mais de dois milhões de adesões a estes serviços.
“Estamos ainda a reduzir a pegada de carbono do transporte individual através da promoção do carpooling”, avançou Vasco de Mello. “Gradualmente, estamos a construir uma oferta de serviços que se conjuga com a de outros operadores”, vincou.
O Presidente da Brisa fez questão de insistir na abrangência de serviços nos diversos territórios. “Nos últimos anos, esta transformação é visível nas cidades e é cada vez mais visível na vida das pessoas. 60% dos portugueses vivem nas cidades, mas há uma transformação inevitável, que passam também pela mobilidade interurbana e o transporte de mercadorias”, explicou.
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