“Ele trabalha muito duro e às vezes é demasiado obstinado”, disse o britânico ao Bild am Sonntag,” ninguém é mais autocrítico do que ele.
“Se ele tem uma fraqueza, é que às vezes ele comete erros estúpidos que acontecem no calor do momento. Se ele lidera uma corrida, é quase imbatível, mas em duelos directos , às vezes “escorrega”. Nos desportos, mas também na vida, as pessoas lidam de maneira diferente com a pressão”, disse Newey. “Para um piloto de corridas isso pode ser particularmente difícil. No carro, ele não é apenas responsável por si mesmo, mas ele tem toda a equipa sobre os seus ombros. Alguns pilotos não se importam; basta olhar para os finlandeses Kimi Raikkonen e Mika Hakkinen Mas também há pilotos que, apenas no final de uma temporada, quando se trata do título, sentem a pressão sobre eles: quanto mais um piloto trabalha, mais ele sente a pressão.
“Se ele vai conseguir, precisa de pelo menos uma desistência do Lewis. Caso contrário, será muito difícil”, admitiu o britânico.
Fruto da pressão ou de outro factor, Vettel tem cometido erros pouco usuais para o germânico. A sua menor apetência para andar nas lutas no meio do pelotão é já famosa, mas na frente de uma corrida era imbatível e este ano já cometeu erros que não são normais no Vettel que conhecíamos. A pressão na Scuderia é maior e talvez seja esse um factor diferenciador. O título é cada vez mais uma miragem e um Hamilton na forma da sua vida é difícil de bater.
