Felipe Massa, que todos davam como segundo piloto da Ferrari, dominou todo o fim de semana com uma autoridade impressionante, pois foi o mais veloz nas três sessões de qualificação e liderou a prova de principio a fim, enquanto Raikkonen foi regularmente meio segundo por volta mais lento que o seu companheiro de equipa, não indo alem do terceiro posto.
E quando se esperava que fosse Alonso a discutir com Massa a primeira posição, o espanhol viu-se relegado para um papel secundário na McLaren, pois Hamilton foi sempre o segundo mais rápido em pista, mesmo se nunca conseguiu contestar a supremacia de Massa. O espanhol não foi alem do quinto posto, tendo mesmo sido superado por fora na entrada da Curva 4 por Nick Heidfeld, no momento mais bonito da corrida e não gostou nada de ter sido amplamente batido pelo seu jovem companheiro de equipa.
Os primeiros sinais de que a relação Alonso-McLaren não seria feliz apareceram no sábado, depois da qualificação – quando Alonso ficou bem longe das marcas de Hamilton – quando Ron Dennis fez questão de ter uma longa conversa com o seu piloto bem no meio do paddock, para grande embaraço do espanhol. Mas nem os mais pessimistas poderiam ter previsto um fim tão rápido e violento para uma relação que, no papel, tinha tudo para ser frutuosa e duradoura.