A partir de agora uma equipa determinada pela justiça britânica (Geoff Rowley e James Baker da FRP Advisory LLP) irá gerir os destinos da estrutura a curto prazo e o principal objectivo é manter a equipa a trabalhar dentro da normalidade e encontrar um comprador para dar continuidade à equipa. As notícias de uma possível compra da Force India já não eram recentes, mas nunca chegaram a bom porto. Ainda esta semana havia rumores que Lawrence Stroll poderia comprar a equipa. Michael Andretti, o bilionário russo Dimitry Mazepin – pai do piloto Nikita Mazepin – e um grupo de empresários americanos com o ex-piloto Tavo Hellmund são outros dos nomes que estarão interessados na compra da equipa.
A continuidade da equipa deve ser possível uma vez que a estrutura já deu provas de que é competitiva e que tem o potencial suficiente para se manter no meio da tabela. O certo é que a participação de Vijay Mallya está prestes a acabar e a sua equipa irá mudar de mãos. Mallya está a ser julgado por fraudes na Índia e poderá ser obrigado a regressar ao seu país natal em breve. A Force India festeja este ano o décimo aniversário, e desde 2008 que a equipa esteve sempre numa trajectória ascendente. Embora sempre com problemas financeiros pelo meio, a Force foi sempre evoluindo e aumentando a sua competitividade e é agora, em teoria, uma das equipas mais apetecíveis de comprar, com um preço radicalmente mais baixo do que seria normal, uma excelente equipa que trabalha muito bem, embora as dívidas possam tornar-se um entrave a possíveis interessados. Qual será o futuro da Force India? Neste momento é incerto mas esperemos que possam continuar, mesmo que sob outro nome ou outras cores.