Para além disso, uma equipa de fábrica, desenvolve um motor a pensar em si própria e só depois em quem fornece. Até aqui, isso não tem feito grande diferença, mas com a Renault a chegar mais acima esse problema agudiza-se e com esta passagem da Red Bull para a Honda, deixa de haver problema. Cada um trabalha para si.
Tal como Christian Horner diz agora, “precisamos duma relação única, e a Renault ter a sua equipa de fábrica tornou-se incompatível para nós. Na era híbrida, os motores são complexos, e a integração é muito focada nas necessidades da equipa e nesse aspeto todos somos egoístas. queremos o que é melhor para nós. A Honda estará totalmente focada na Red Bull e Toro Rosso”.
Claro que esta não foi uma decisão fácil para a Red Bull, basta olhar para os números da sua relação com a Renault, mas os tempos mudaram, está aí quase à porta o começo do desenvolvimento para os novos motores pós 2020, e depois do projeto McLaren-Honda ter falhado redondamente, com culpas a assacar para os dois lados, embora em percentagens bem distintas, seria no mínimo irónico que a nova Red Bull/Honda levasse novamente os japoneses para o patamar onde estiverem ente 1985 e 1992.