Neste momento, a Williams está a viver uma grande crise, e para o comprovar basta olhar para as tabelas dos campeonatos. Depois de ter passado por momentos difíceis entre 2011 e 2013, que por acaso até ‘meteu’ pelo meio o último triunfo da equipa na F1, com a chegada da era híbrida, a aposta na motorização Mercedes mostrou-se muito acertada, como se prova pelas duas vezes em que terminou terceira no Mundial. Só que em 2015 começou a perder competitividade, o que voltou a acontecer em 2016, chegando-se à conclusão que havia problemas com o design dos carros, que tinha sérios problemas aerodinâmicos.
Numa tentativa de tentar recuperar um protagonismo que já foi seu por muito tempo, e sair do ciclo vicioso em que se encontrava, para este ano, a Williams alterou radicalmente o conceito do FW41, o que se tem provado ter sido um enorme erro, com a equipa a cair para a cauda do pelotão.
Mesmo com a dupla de pilotos atual, Lance Stroll e Sergey Sirotkin, os dois jovens acabam por ser os menos culpados da espiral negativa em que entrou a equipa. Ouvir Kubica, piloto de reserva, a dizer, quando lhe perguntaram o que podia destacar do FW41, a decoração, diz muito do que é o carro. É verdade que já rolaram cabeças, mas a vida está mesmo muito difícil para os lados de Grove.
Com isto tudo, poderão perder (ou já ter perdido) o apoio de Lawrence Stroll, que, de acordo com ‘Auto Bild’, já comprou a Force India. Provavelmente, a Mercedes vai ter a Williams como equipa ‘B’, num processo semelhante ao que a Sauber tem com a Ferrari. Resta aguardar…