Além da marca Haas Automation, propriedade do dono da equipa, Gene Haas, apenas o logotipo de Richard Mille, um fabricante de relógios, pode ser visto no Haas VF-17. Questionado sobre a situação, Steiner respondeu: “Eu acho que se olharmos para as restantes equipas, que estão na F1 há muito tempo, e são muito estáveis, elas também não têm muitos patrocinadores. A F1 é um mercado difícil para os patrocinadores. Acho que se alguém quiser patrocinar-nos, ainda está à espera para ver se estamos estáveis no que estamos a fazer”, disse Steiner. “Nós esperávamos ter um pouco mais no monolugar? Claro, mas temos a sorte de ter a Haas Automation a patrocinar-nos, e por isso nós não vivemos tão dependentes doutros patrocinadores, podemos sobreviver bem sem eles. Nós tentaremos conseguir mais patrocinadores no carro, é claro, mas este é claramente um mercado difícil” disse Steiner, evidenciando uma situação que é conhecida há muito na F1. A verdade é que a Fórmula 1 está a perder patrocínios a uma velocidade acelerada. Por exemplo, o ano passado o conjunto de patrocínios na F1 ascendia a 750 milhões de dólares, quando se cifrava em 950 milhões três anos antes. Uma das causas? A passagem da televisão aberta para as ‘pay per view’. Caíram as audiências, caíram de imediato os valores pagos pelos patrocinadores. Demos como exemplo a Haas, mas este é um problema que se está generalizar, e se não for rapidamente invertido, vai acabar por ‘matar’ a F1. Mas vai demorar, e por isso há forma de inverter a situação…
Rodrigo Fernandes/AutoSport