A Mercedes foi claramente batida, mas ainda há uma longa corrida pela frente, o mesmo podendo dizer-se da Red Bull que pode apostar na estratégia para baralhar as contas do Grande Prémio da China de F1.
Como se percebe, Vettel está novamente bem posicionado para vencer, e a verdade é que nenhum piloto que venceu as três primeiras corridas numa temporada do Mundial de F1 perdeu o título. Mas a verdade é que ‘isto’ ainda agora começou…
Sebastian Vettel bateu Kimi Raikkonen nos derradeiros momentos da terceira fase da qualificação e alcançou a 52ª pole position da sua carreira numa sessão em que ficou clara a dificuldade atual dos Mercedes face aos Ferrari ao ponto de Lewis Hamilton, que terminou a sessão apenas no quarto lugar, a abortar a sua última volta lançada depois de ter percebido que não iria melhorar o seu registo, ficando, ainda assim muito pouco atrás do seu colega de equipa, Valtteri Bottas.
Mercedes ‘derrotada’
Depois de terem feito a pole nos últimos seis anos de GP da China, a Mercedes foi desta feita derrotada em Xangai. Depois da primeira série de voltas, Kimi Raikkonen era o primeiro, 0.161s na frente de Sebastian Vettel, com Valtteri Bottas a 0.425s do seu compatriota. Lewis Hamilton era quarto a 0.475s, com Max Verstappen logo a seguir a 0.639s. Daniel Ricciardo estava colocado a seguir, a 0.748s. como se percebe, só a ordem dos dois primeiros mudou na segunda série de voltas…
A Red Bull fez um tremendo trabalho de equipa ao mudar o motor de Daniel Ricciardo, após uma falha do turbo no TL3, mandando-o para a pista apenas a três minutos do fim da Q1. O australiano teve apenas uma volta, fazendo o suficiente para chegar à Q2, dois lugares acima da zona de eliminação.
Vettel mostrou-se feliz com o carro: “sempre a melhorar…” e Raikkonen: “Foi bom, mas não suficientemente bom, vamos ver amanhã”
Desta feita parecia que Raikkonen iria bater Vettel – foi assim no resto da sessão – mas o alemão tinha mais para dar, batendo o seu colega de equipa por pouco menos de um décimo de segundo. O último setor, ‘tramou’ o finlandês.
Tanto Ferrari como Mercedes utilizaram pneus macios, pelo que as estratégias serão semelhantes amanhã na corrida.
Pelo que se viu nesta sessão, a Mercedes nunca pareceu estar em posição de bater a Ferrari sendo que nem Bottas ou Hamilton melhoraram os seus registos na segunda tentativa.
GP China F1, Q2: McLaren eliminados
Boa luta na segunda fase da qualificação com as coisas a mudarem bastante nos últimos segundos da sessão, por exemplo com Fernando Alonso que fez um tempo que o colocou no top 10 provisório, mas logo de seguida foi novamente empurrado para a ‘drop zone’.
Eliminados na Q2 foram: 11 Magnussen; 12 Ocon; 13 Alonso; 14 Vandoorne; 15 Hartley. Passaram à Q3 por esta ordem: 1 Hamilton; 2 Bottas; 3 Raikkonen; 4 Vettel; 5 Hulkenberg; 6 Grosjean; 7 Ricciardo; 8 Verstappen; 9 Perez; 10 Sainz
GP China F1, Q1: Ricciardo no último segundo…
Daniel Ricciardo só teve três minutos para fazer a ‘sua’ volta (única), depois da equipa só ter conseguido ter o carro pronto enquanto já decorria a Q1. O australiano só teve oportunidade para fazer uma volta de lançamento e a sua volta rápida, mas ‘apurou-se’ para a Q2.
Já Pierre Gasly apagou em minutos o que fez no Bahrein ao ser eliminado na Q1, enquanto o seu colega de equipa, Brendon Hartley conseguiu passar à Q2. Altos e baixos na Toro Rosso.
Passaram à Q2: 1 Vettel, 2 Raikkonen, 3 Bottas, 4 Verstappen, 5 Grosjean, 6 Hamilton, 7 Sainz, 8 Magnussen, 9 Alonso, 10 Perez, 11 Hulkenberg, 12 Ocon, 13 Vandoorne, 14 Ricciardo; 15 Hartley, por esta ordem…