O motor do novo carro da IndyCar está colocado numa posição mais baixa, e por isso o capot do mesmo é também mais baixo do que no seu antecessor, o mesmo sucedendo com as ‘asas’ posteriores – na configuração aerodinâmica para pistas ovais –, tendo desaparecido a carenagem atrás das rodas traseiras, consideradas inestéticas para muitos puristas das provas de monolugares.
Foram introduzidas melhorias ao nível da segurança, que incluem proteções inferiores junto dos flancos do carro, que foram desenhados para excederem até os parâmetros da FIA para impactos laterais. Simultaneamente foram feitos reforços para melhorar a proteção contra a penetração do cockpit, e os radiadores de água foram colocados numa posição mais avançada, situando-se agora ao lado do piloto.
O carro foi redesenhado e pensado para mitigar a possibilidade da projeção de rodas para o cockpit e também para evitar que levante ‘voo’ na sequência de piões a 90, 135 ou 180 graus. As ‘asas’ dianteiras também são mais simples e mais reduzidas, de forma a contribuir para menos detritos em caso de acidente e também diminuir custos baixando a manutenção.
Em termos de manutenção o novo monolugar da IndyCar vai gerar 66 por cento do seu apoio aerodinâmico através da parte inferior do carro na configuração de pista convencional e pequena oval, sendo aumentado em 19 por cento relativamente ao gerado pelo atual carro, sendo também alterado no peso para melhorar o seu comportamento.
Mais uma vez haverá a opção entre os motores Chevrolet e Honda V6 Turbo, sendo que o novo monolugar começa agora o período de desenvolvimento na pista de Indianápolis tendo Juan Pablo Montoya e Oriol Servia como pilotos encarregues dessa tarefa. Seguem-se depois novos ensaios em Mid Ohio e Iowa, em agosto, e Sebring, em setembro.