Subviragem: na gíria é o termo técnico para aquilo que usualmente ouvimos como “saiu” ou “fugiu” de frente. Tecnicamente é um desvio do eixo dianteiro superior ao do eixo traseiro. Numa curva, por exemplo, perdemos a aderência nas rodas dianteiras e estas assumem um deslizar que nos guia para fora da nossa trajetória fazendo o carro sair de frente, ao invés de realizarmos a curva ‘normalmente’. No fundo, há a perda de tração que nos leva a poder ficar à mercê da vontade do deslizar do automóvel, mediante a velocidade a que rodarmos.
Como ajudar a corrigir: Aliviar o pé do acelerador; em simultâneo controlar a direção para garantir que não saímos de estrada.
Sobreviragem: a ‘irmã’ da subviragem mas diz respeito à ‘fuga’ da traseira, podendo redundar no clássico pião. Tecnicamente consiste num desvio superior do eixo traseiro ao do eixo dianteiro. A traseira entra numa ampla deriva pela perda de tração lateral das rodas, com o carro a fazer um arco guiado pela traseira. Geralmente este é aquele tipo de comportamento que quando temos um carro apropriado, como um de tração traseira, gostamos de ‘provocar’.
Como ajudar a corrigir: Com um movimento do volante contrariar a deriva da traseira, a chamada contra-brecagem, podendo, caso o carro e a sua potência o permitam, jogar-se com a aceleração para ajudar no processo.
Por via das dúvidas ficam dois exemplos mais ‘técnicos’, em vídeo.André Duarte/AutoSport