É verdade que já houve algum ‘barulho’ quando foi proposta a nova tipologia de motores para 2021, mas o ‘pior’ está para vir, pois para a semana vai começar a ouvir-se falar de teto orçamental, e aí é que a ‘porca torce o rabo’.
A Auto Motor und Sport fala num teto orçamental de 150 milhões de euros, e refere também a possibilidade deste valor descer para 100 milhões de euros, um valor que é ‘só (mais ou menos) um terço do que gastam agora as ‘três grandes’. Para ‘piorar’ o filme, a Auto Motor und Sport diz mesmo que a primeira fase pode começar já em 2019. E como a FIA poderá controlar? ‘Metendo’ um ‘espião’ nas equipas, ou seja um elemento que está em permanência, nas suas sedes a verificar como tudo se processa. Chamemos-lhe um ‘observador’…
Logo aqui há um ‘campo inclinado’ pois as equipas inglesas têm que registar as suas contas na ‘Companies House’ (Casa das Empresas), mas não a Ferrari, Sauber ou Haas, que não estão sediadas em Inglaterra. Por aqui se percebe que o primeiro ano de Liberty Media foi calmo, mas o segundo deverá ser tudo menos isso…
Com tudo isto a Liberty Media pretende reduzir as hipóteses de uma só equipa dominar e também equilibrar bastante mais o plantel de modo a que existam mais possibilidades de triunfar, que não somente seis carros em vinte. Como é lógico, quem está no ‘poder’ não vai querer abrir mão dele e as discussões prometem ser acaloradas…
Que poucos duvidem que a Liberty Media vai tentar abanar o ‘status quo’ da F1, agora se o consegue ou não, ou se o que vai conseguir é que grandes nomes ‘fujam’ da F1, isso é algo que fica para perceber mais para a frente…
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