A BYD é uma das principais marcas chinesas nos mercados europeus. Conhecemo-la pelos seus carros elétricos, mas, tendo em conta a realidade do Velho Continente, acaba de anunciar que também vai trazer os seus híbridos plug-in para a Europa.
Contudo, a marca até tem um superdesportivo entre as suas fileiras, embora ainda não seja evidente que vá ser lançado por aqui. Trata-se do BYD YangWang U9, que foi mostrado pela primeira vez em abril de 2023, mas que agora foi apresentado na sua versão final de produção e que tem chamado a atenção pelo seu preço, que se afasta do conceito de ser mais barato por ser chinês e entra na liga de marcas como a Ferrari ou a Rimac.
O preço prático é o dobro do inicialmente previsto: estará disponível a partir de 1,68 milhões de yuans chineses, o que à taxa de câmbio atual ronda os 215.500 euros, um valor reservado exclusivamente aos muito ricos. No entanto, uma das questões fundamentais é saber se um cliente de fora da China está disposto a pagar esta quantia por um modelo chinês, uma vez que ainda existem preconceitos em relação à indústria automóvel chinesa.
O que é certo é que o YangWang U9 tem argumentos para fazer pensar os potenciais compradores, pois estamos a falar de um hipercarro elétrico de alta performance.
O seu design é radical, aliás, tão radical como o que foi visto há quase um ano, quando foi apresentado pela primeira vez. Tem uma silhueta baixa e elegante, embora a surpresa tenha vindo do facto de a asa traseira volumosa poder não ser instalada, dando-lhe um aspeto ligeiramente mais subtil. É também um elemento que altera a sua altura.
Tem 4,97 metros de comprimento, 2,03 metros de largura e 1,29 ou 1,34 metros de altura, consoante esteja montada ou não, e uma distância entre eixos de 2,90 metros.
Além disso, embora não seja o aspeto mais valorizado neste tipo de veículo, graças à sua bateria Blade de 100 kWh pode percorrer 700 km por carga.
