A EMEL passou a contar com três estações da rede de bicicletas partilhadas GIRA, na frente ribeirinha.
As três estações já em funcionamento – situadas junto ao Padrão dos Descobrimentos, Av. Brasília/Cordoaria e Av. Brasília/Doca de Alcântara – servem o propósito “de Lisboa caminhar, cada vez mais, para uma cidade dos 15 minutos, facilitando e tornando as deslocações de bicicletas em ambiente urbano mais abrangentes”, destaca a Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa.
Na zona do Padrão dos Descobrimentos, a estação da GIRA dispõe de 22 docas.
Na zona da Av. Brasília/Cordoaria, a estação ali existente possui 10 docas para as bicicletas partilháveis da EMEL.Por seu lado, a estação localizada na Av. Brasília/Doca de Alcântara conta com 22 docas.
Portanto, na frente ribeirinha de Lisboa passam a existir um total de 54 docas para bicicletas, tanto convencionais, como com assistência elétrica.
Com este reforço, Lisboa passa a ter 91 estações GIRA em operação, que representam um total de aproximadamente 1.700 docas para bicicletas, estando prevista a abertura de mais 54 estações até ao final de setembro.
Inquérito para conhecer utilização de terminais rodoviários
A EMEL e a Câmara Municipal de Lisboa estão, entretanto, a realizar um inquérito para conhecer a experiência e a opinião de quem utiliza ou já utilizou algum dos cinco terminais rodoviários mais importantes da cidade – Campo Grande, Colégio Militar, Oriente, Pontinha e Sete Rios – e a perceção de quem nunca os usou.
A EMEL é a gestora do projeto RESTART, financiado pela Comissão Europeia, através do Programa CEF – Connecting European Mobility, que tem como foco promover o crescimento económico e a competitividade da Europa nas áreas da Energia, Transportes e Serviços Digitais.
O projeto RESTART, coordenado pela CML, dispõe de um orçamento total de 864.533 euros, financiável em 50% pelo CEF, e tem como objetivo a reconversão dos cinco terminais rodoviários – Oriente, Sete Rios, Campo Grande, Pontinha e Colégio Militar – em interfaces de mobilidade, que promovam a intermodalidade e integrem diferentes modos de transporte e serviços, confortáveis, seguros, assentes em modelos de operação que garantam a sustentabilidade da sua gestão a longo prazo.
O projeto assenta em quatro grandes eixos de ação – Definição do conceito de Mobility Hub (interface de mobilidade); Estudo de modelos de governança e negócio; Redesign das atuais interfaces e identificação dos requisitos para a sua reconversão e requalificação; Elaboração do Business Case (plano de investimento) – e prevê o envolvimento de diversos atores, incluindo operadores de transportes e de serviços de mobilidade, utilizadores, entidades públicas, bem como o regulador de transportes.
O inquérito sobre os cinco terminais rodoviários mais importantes da cidade pode ser respondido através deste link.