Dada a sua ligação a Portugal, a Citroën tem sido, durante muitas décadas, tratada como se fosse uma marca nacional. Os seus entusiastas mostram uma dedicação ao construtor que tem poucos paralelos na indústria
É por isso de saudar que a PSA Portugal tenha escolhido António Paquete para coordenar as celebrações. Num mundo cada vez menos ligado às emoções, onde as folhas de cálculo são as muletas dos decisores, ter um entusiasta à frente das comemorações faz toda a diferença.
Esse empenho extra ficou bem patente logo no evento de arranque, que se realizou em Sacavém.
O ponto de partida
A Citroën Portugal deu o sinal de partida nas comemorações do centenário da marca com uma concentração e desfile de quase centena e meia de automóveis.
Desde o mais antigo, um B do início dos anos 20, até aos modelos mais recentes, esta comitiva juntou-se de manhã nas instalações da PSA Portugal, em Sacavém, no passado dia 12 de Julho.Desde os modelos pré-guerra, com especial destaque para o 5CV, C4 e C6, bem como vários Traction Avant, até aos míticos DS e 2CV, estava representada a agora centenária história do construtor fundado por André Citroën.
À tarde teve início o desfile, liderado pelo 5CV de 1923, de Manuel Martins. O Jornal dos Clássicos foi à boleia, numa viagem feita a uma velocidade muito baixa, mesmo para um pequeno utilitário com 95 anos! Mas isso permitiu que a escolta policial conseguisse garantir que a coluna citroenista se mantivesse junta em todo o percurso até ao Parque Eduardo VII.
À chegada, montou-se uma exposição, instantânea e espontânea, que surpreendeu o público que por ali se encontrava.
Foi, sem dúvida, uma boa forma de dar início oficial às comemorações do centenário. Este fim-de-semana as celebrações continuam, desta vez, em Mangualde. No próximo sábado, dia 27, pelas 17 horas, terá início a concentração junto à PSA Mangualde, seguida pelo desfile até ao centro da cidade e animação pela noite fora.
Percorra a galeria de imagens acima clicando sobre as setas.
