A série “Automóveis com história” irá revelar, ao longo dos seus dez episódios, a história de dez dos automóveis mais icónicos da colecção do Museu do Caramulo. A categoria dos puro sangue está representada pelo Ferrari 166 MM (1950) o primeiro modelo da marca a entrar em Portugal e Ferrari 195 Inter (1951), um dos modelos da casa da Maranello mais antigos em Portugal e o primeiro modelo de turismo da Ferrari a entrar no nosso país.
Na categoria dos veteranos juntam-se o Darracq 12HP (1902), um dos mais importantes da marca, já que foi exactamente com este modelo que o construtor francês se impôs, e que conta com a particularidade de ter estado envolvido no primeiro acidente com outro automóvel em Portugal, o De Dion-Bouton 24HP (1905), o único exemplar do modelo no mundo, mas também o mais potente fabricado entre 1905 e 1906, o Unic Type A1 (1909), além de ser um dos primeiros automóveis produzidos pela marca francesa, o exemplar do Museu do Caramulo tem, na sua especificidade e raridade, dois dos seus maiores valores e o Delahaye 43 PS (1913), a auto-bomba que entrou pela primeira vez ao serviço em 1914, tendo sido entregue aos bombeiros voluntários “Os Lisbonenses”, que a baptizaram de “Catarina”.
Para celebrar a era dourada do automobilismo apresentamos o Rolls-Royce Silver Ghost (1911), o primeiro a ser importado para Portugal pelo agente da marca em Lisboa e o Mercedes-Benz 380K (1934), do qual foram produzidos 44 exemplares, dois dos quais chegaram a Portugal em 1934, representam o núcleo das grandes marcas.
Por fim, a representar os núcleos de automóveis populares e desportivos juntam-se o Citroën 15-Six D “Traction Avant” (1951), que participou em várias provas automobilísticas, incluindo o Rally de Monte Carlo e o Porsche 911 2.0 (1966), o sucessor do Porsche 356, que pegava nos principais atributos do popular desportivo e multiplicava-lhe benefícios.
