Niki Lauda: Uma vida em imagens

22/05/2019

Niki Lauda, o super-herói da F1 que já tinha enganado a morte em 1976, deixou-nos pacificamente aos 70 anos.

Mas as lendas nunca morrem, e o seu legado está bem vivo entre os amantes do desporto motorizado, como recordamos na galeria em baixo cheia de momentos inesquecíveis.

A carreira de Niki Lauda começou em 1968, quando tinha 19 anos, depois de se destacar na Fórmula 2 e 3, estreou-se na prova rainha do automobilismo pela March em 1971. Quatro anos volvidos subia ao lugar mais alto do pódio para celebrar o seu primeiro Campeonato do Mundo de Fórmula 1, no segundo ano em que vestiu as cores da Scuderia Ferrari. Voltaria a subir os degraus da glória por mais duas vezes, em 1978 e 1984.

Mas a sua maior vitória foi ter enganado a morte há 43 anos, após o acidente aparatoso que teve no GP da Alemanha disputado no Circuito de Nürburgring. Depois da ida às boxes para trocar os pneus de chuva pelos de piso seco, o Ferrari conduzido por Lauda saiu de pista e perfurou o depósito de combustível. O automóvel incendiou-se e Lauda foi transportado para o hospital de Manheim com queimaduras severas. Dada a gravidade das lesões e a possibilidade de não sobreviver Niki recebeu a extrema-unção.

Apenas 42 dias depois do acidente Lauda voltou à competição em Monza, ficou à frente dos dois colegas da Ferrari na qualificação (Clay Regazzoni e Carlos Reutemann, o último contratado para substituir o austríaco) e terminou a prova num incrível quarto lugar. Na última corrida do campeonato que seria disputada em Fuji continuava na liderança, mas Lauda acabaria por desistir da prova dadas as condições do traçado e à chuva torrencial que teimava em não parar de cair.

No ano seguinte venceu o seu segundo título com as cores da Scuderia Ferrari e não se retirou da Fórmula 1 sem conquistar o terceiro, desta vez pela McLaren.

Após terminar a sua carreira manteve-se afastado durante vários anos da modalidade, dedicando-se à empresa de aviação que fundou. Regressou ao desporto que deu a conhecer o seu nome ao mundo no final da década de 90 pelas mãos da Ferrari, quando foi aceitou o cargo de consultor técnico extraordinário. Em 2001 mudou-se para a Jaguar, onde ocupou o lugar de director técnico, mas despediu-se passados dois anos devido aos maus resultados da equipa.

Em 2012, depois de quase dez anos fora da Fórmula 1, aceitou o convite da Mercedes AMG Petronas para ser presidente não executivo, cargo que ocupou até morrer.Teve um papel importante nas negociações que culminaram na transferência de Lewis Hamilton da McLaren para a Mercedes e nos cinco títulos de construtores consecutivos que a equipa alemã conquistou nos últimos anos, a par dos outros cinco consecutivos na classificação de pilotos, quatro conquistados por Hamilton e um por Nico Rosberg.

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