Taylor já era um inventor conceituado, antes de desenvolver estes automóveis. Inventou as primeiras esferas cerâmicas, que ainda hoje são utilizadas, para a produção de pigmentação na tinta. Durante a década de 40 trabalhou para a International Harvester. Posteriormente trabalhou para a Morse Chain, onde desenvolveu sistemas de transmissão e caixas de velocidades para automóveis, patenteando duas versões de caixas automáticas.
A produção dos automóveis de uma roda foi desenvolvida durante os anos 60, mas era já uma ideia desde 1939. O condutor ficava sentado no meio, onde tinha um grande volante, retirado de tractores, montado numa secção rectangular, onde estava o motor, o giroscópio, o banco do condutor e vários outros instrumentos e controlos para fazer o automóvel movimentar-se.
Taylor produziu vários protótipos totalmente funcionais, registou patentes e até chegou a demonstrar um dos protótipos ao Pentágono. O mais incrível de tudo, é que estes automóveis não utilizavam nenhum sistema sofisticado para se manterem equilibrados, é tudo desenvolvido mecanicamente, atingido estabilidade impressionante, tanto em linha recta como em curva. A estabilidade era o grande problema dos automóveis de uma roda, mas Taylor aplicou um giroscópio ligado ao volante, fazendo a estrutura inclinar-se, de modo a virar para a esquerda ou direita. É possível que Taylor tenha implementado uma turbina para evitar que o veículo de inclinasse muito para a frente, numa travagem, no entanto, os dados são escassos.
Apesar destes automóveis serem pouco práticos, também a falta de desenvolvimento ajudou a isso, do ponto de vista da engenharia é absolutamente fascinante. Ao longo dos tempos várias foram as pessoas que tentaram recriar automóveis idênticos aos do Charles F. Taylor. A Berkeley Engineering Division fez um extenso trabalho de pesquisa, para perceber de que forma estes automóveis se movimentavam, com sistemas puramente mecânicos.
