Ardea
Uma das grandes inovações da Lancia, era utilizar motores de quatro cilindros dispostos em V, com isso, foi desenvolvido o Ardea, um modelo bastante compacto, mas ao mesmo tempo familiar. O Ardea foi produzido de 1939 a 1953 e foi também um dos primeiros automóveis a utilizar um sistema de condução mais convencional e uma caixa de cinco velocidades, a partir de 1948. Está equipado com um motor de 903cc, que debita 26cv às 4600rpm. Cerca de 32,000 exemplares foram produzidos, mas hoje existem poucos sobreviventes, tornando-se num automóvel raríssimo. Este modelo foi também utilizado como táxi em Roma.
Flavia Sport Zagato
Este modelo foi dos últimos a sair da linha de produção, antes da Fiat tomar o controlo da Lancia. Como não poderia deixar de ser, os Flavia eram diferentes dos seus rivais, pois vinham com tracção frontal, travões de disco nas quatro rodas e motores de quatro cilindros boxer com dupla árvore de cames em cada cabeça. A Zagato fez uma pequena serie de modelos coupé com carroçaria em alumínio, com cerca de 626 exemplares construídos, deste 98 utilizavam o motor 1.5L com 90cv e os restantes o motor maior de 1.8L com 105cv.
Fulvia Coupe Safari
O Lancia Fulvia Coupe ficou conhecido por ser o primeiro automóvel utilizado pela Lancia nos ralis, desenhado por Piero Castagnero e introduzido no mercado em 1965, vendido até 1977. Utilizava um motor V4 com dupla árvore de cames à cabeça, para fazer mover as rodas frontais. A Lancia fez uma versão especial, para comemorar a participação no Safari Rally, que era o Fulvia Safari, produzida de 1974 a 1976, vindo sem para-choques, entre outros pormenores e equipado com o motor 1.3L de 90cv.
2000
O Lancia 2000 foi o sucessor do Flavia, na altura em que a Fiat adquiriu a Lancia, utilizando o motor evoluído desse, o mesmo quatro cilindros opostos de 2.0L, com a potência a chegar aos 105cv com carburador, ou 126cv com injecção Bosch D-type. Além disso, tinha melhores acabamentos, o sistema de injecção de combustível mais avançado na época e a juntar a isto, tinha um preço elevado, algo que ajuda a explicar a raridade do modelo. A carroçaria mais elegante, era sem dúvida o coupé de duas portas, produzida pela Pininfarina com a versão HF a receber injecção de combustível, além do volante Nardi e jantes Cromodora. A produção foi feita somente de 1971 a 1975, com cerca de 14,319 exemplares construídos.
Montecarlo
Beta HPE
O Beta HPE foi concebido nos anos 70 como uma carrinha desportiva e moderna, pois estava equipada com suspensão independente nas quatro rodas, uma boa distribuição de peso e um bom centro de gravidade. Esta versão shooting brake foi introduzida em Março de 1975. As siglas HPE significam “High Performance Estate” e “High Performance Executive”. Era produzido com base na versão Beta Berlina, mas com a frente e portas do Beta Coupé. Aquando do lançamento estava equipado com os motores Lampredi de 1.6L com 100cv ou 1.8L com 110cv, ambos de dupla árvore de cames à cabeça, sendo estes substituídos, em Novembro de 1975, pelos novos 1.6L com os mesmos 100cv e 2.0L com 119cv. Em 1979 passou a denominar-se somente Lancia HPE e em 1981 passou a contar com o motor de 2.0L de injecção, com 122cv. No último ano de produção, 1984, foi adicionada a versão topo, o 2.0 VX, ou Volumex, com compressor volumétrico, a debitar 135cv.
Trevi